sábado, 31 de março de 2012

Deus e o Infinito

Na aulinha sobre "Deus e o Infinito", de domingo passado, no 2º Ciclo, eu, Alice Lírio e Carlim trabalhamos as questões 1, 2 e 3 de O Livro dos Espíritos. Fizemos uma brincadeira com as crianças, que foi o Bingo - Obras de Deus:


Também aplicamos uma atividade:

Escola Espírita de Evangelização:____________________________________

Nome:________________________________________

Deus, Pai e Criador
Jesus veio nos ensinar sobre o Amor de Deus, que se estende sobre toda a Humanidade como a luz do Sol. O Seu Evangelho nos ensina a cultivar esse Amor Divino com todas as pessoas que nos cercam.
Escreva três maneiras de praticarmos o Amor de Deus que trazemos dentro de nós.
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Faça um colorido no que é criação de Deus e circule o que o homem fez.

Atividade criada pelo Núcleo Espírita "Maria de Nazaré" - BH.

E ensinamos a música "Perguntas", ao som de violão.

PERGUNTAS
C
Quem fez as flores tão lindas?
G7 C
Não sei! Não sei!
C
Quem pôs peixinhos no mar?
G7 C
Não sei! Não sei!
C
Quem é que acende as
estrelas?
G7 C
Não sei! Não Sei!

Como é que o mar não
entorna?
Não sei! Não sei!

Eu sei quem foi que fez tudo
Eu sei! Eu sei!
Eu sei quem foi que fez tudo
Foi Deus! Só Deus!

As crianças gostaram bastante.

sábado, 17 de março de 2012

As Cartas de Paulo - Haroldo Dutra Dias

Assisti ao DVD de Haroldo Dutra Dias sobre As Cartas de Paulo, da FEP (Federação Espírita do Paraná).
É maravilhoso, todos devem assitir.
No site da FEP tem o seguinte material para baixar:

sexta-feira, 16 de março de 2012

Não violência - 4 a 7 anos

Hoje inicio a evangelização com crianças de 1° ciclo. Estou muito feliz porque são crianças muito espertas que esperam uma aula realmente cativante. Espero conseguir a atenção delas para o assunto de nossa aula que será a não violência, trabalhando a importância do respeito aos coleguinhas e da necessidade de fazermos o bem.
Alice, minha amiga evangelizadora, me ajudou muito sugerindo esta aulinha:


NÃO- VIOLÊNCIA - 4 a 7 anos

Perguntar as crianças:

      QUEM VOCÊS PREFEREM PARA SER  SEU AMIGO: UM MENINO AGRADÁVEL E EDUCADO OU UM MENINO  BRIGÃO? POR QUÊ?

Ouvir as crianças.

Atividade Reflexiva:

Conversar com as crianças as conseqüências desagradáveis da violência dos "brigões”. Dar exemplos da vida infantil. Explicar que a violência não é só bater, empurrar, chutar alguém, mas também ofender, xingar, tratar mal desrespeitar.

NARRAR: A FLORZINHA AMOROSA (abaixo)

Explorar a história avaliando também sua compreensão, conforme sugestão a seguir:

- O que acharam da atitude da Orquídea?
=E do Lírio?
-E da Petúnia?
-Qual dessas flores vocês gostariam de ter como amiga? Por quê?
-A atitude de Ritinha no recreio foi parecida com a de qual flor?

Concluir que para viver feliz é preciso respeitar todas as pessoas nunca fazendo o mal.

ATIVIDADE CRIATIVA

PROPOR ÀS CRIANÇAS QUE RECONTEM A HISTÓRIA MUDANDO ATITUDE DA ORQUÍDEA E DO LÍRIO

COMBINAR PREVIAMENTE COM O GRUPO AS FALAS DESSAS FLORES E O QUE ACONTECERÁ DIFERENTE.

CADA CRIANÇA FARÁ UMA DOBRADURA SIMPLES DE BORBOLETA.

EXPLICAR QUE AS BORBOLETAS TÊM UMA "escaminhas" que podem arranhar os olhos. POR ISSO NÃO DEVEMOS SEGURAR BORBOLETAS: SÓ FEITAS DE PAPEL.

HISTÓRIA:
A FLORZINHA AMOROSA

No recreio da escola, Ritinha organizava a brincadeira.
    -Joana, Lina, Lucinha, venham para o meu grupo!...Você não Ivete!
    - Por que não, Ritinha?
    - Você está muito gorda! Não vai correr direito!Você também não vai brincar no meu grupo, Alfredo. Menino atrapalha!
...

A professora observava tudo. Quando retornaram à sala, ela disse que ia apresentar um teatrinho e era importante que prestassem muita atenção
E o teatrinho começou (narrar utilizando o recurso de teatro de vara)

--- TEATRO---

NARRADOR: Três borboletas voavam alegres de flor em flor num jardim. De repente, caiu uma chuva forte. As borboletas corriam para todos os lados à procura de um abrigo quando viram uma linda orquídea amarela onde poderiam pousar. A borboleta amarela aproximou-se e falou:

BORBOLETA AMARELA: Amiga Orquídea podemos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?

ORQUIDEA: Nada disso! Não sou guarda-chuva! Não vê que sou uma flor rara? Procurem outro lugar. O problema é de vocês.

NARRADOR: As borboletas levaram um susto com a agressividade da Orquídea. Voaram para longe até que viram um lírio muito branco

BORBOLETA BRANCA: Sr. Lírio Branco poderíamos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?

LIRIO: - Você pode porque é da minha cor. As outras borboletas não! Não me misturo!

Borboleta branca:- Então nada feito! Só ficaremos juntas. Amiga Petúnia, poderíamos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?

PETÚNIA: - Claro que sim. Vou procurar abrir um pouco mais a minha flor para abrigar vocês três. Que alegria ser útil!

BORBOLETAS:- Obrigada, obrigada...

NARRADOR: Quando as borboletas iam voar para a Petúnia, a chuva passou e o Sol  bem forte apareceu, secando as asas das borboletas enquanto voavam. Elas não precisaram mais abrigar-se na Petúnia, mas uma grande amizade surgiu a partir daquele momento.

     (TERMINAR COM AS BORBOLETAS POUSANDO JUNTO Á PETÚNIA).
---
Ao acabar o teatro, a professora viu que Ritinha aproximou-se de Ivete e Alfredo, falando-lhe:

     - Desculpem-me pelo que fiz na hora do recreio.





 Imprimi, colei em cartolina, recortei e colei palito de churrasco atrás para trabalhar na sala com as crianças. Ficou lindinho. Acho que vai agradar.
Além disso, gostei muitodesta dobradura que encontrei no site http://www.ceeak.ch/portugues/evangelizacao/aulas/Ciclo_I/Nao-violencia.pdf 
No mesmo site, tem uma sugestão para refletir sobre AMIZADE - é o Jogo do ceguinho. Também vou levar hoje para as crianças. Espero que esta atividade sirva para que elas entendam um pouco mais sobre o valor da amizade, e como reconhecer o verdadeiro amigo. É assim:

O que é ser amigo? A importância dos amigos, das atitudes de um amigo.
Sugestões:
Jogo do ceguinho: aos pares; um aluno veda os olhos com um tecido (é o ceguinho) e o outro é o guia que irá conduzir o ceguinho pela sala. O evangelizador conta uma história em que um cego tem de atravessar a cidade para chegar até um lugar, alternando situações calmas como, por exemplo, ouvir uma música, caminhar, atravessar a rua, com situações agitadas como fugir de um cachorro, alcançar o ônibus etc., descrevendo o que aconteceu com o ceguinho durante o deslocamento até o seu destino. Desenvolve a responsabilidade de quem está guiando e a confiança de quem está sendo guiado. Em uma segunda etapa, inverter os papéis (quem era o cego será o guia e veice-versa). o objetivo da atividade é salientar que os amigos confiam e se ajudam, mutuamente, pode-se também abordar a importância do espírito protetor, que é nosso amigo. E Jesus, nosso amigo para todas as horas.
Cada crianças pinta no rosto, braço ou perna do colega, um desenho com canetinha colorida ou tinta guache.

domingo, 11 de março de 2012

RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS

Objetivos:

 Levar a criança a entender o quanto é importante ter um bom relacionamento com os irmãos. E que Jesus veio nos ensinar a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, e que é em família que iniciamos esse processo. Para sermos felizes temos que procurar ter um bom relacionamento em família, e depende de todos nos essa Felicidade.

Sensibilização:

 Perguntar às crianças:
- Quem tem irmãos?
- Vocês brigam com seus irmãos?
- Como fica o ambiente no Lar de vocês quando há brigas?
- E vocês, como se sentem, quando discutem com seus irmãos?
Conversar com as crianças que as dificuldades de relacionamento, acontecem como processo de nosso aprendizado. Devemos procurar ter uma relação fraterna com nossos irmãos procurando a solução de todas as desavenças através de diálogo e entendimento entre todos em família.

Refletir:

 É muito enriquecedor que a criança tenha irmãos, pois ela se destina a viver em sociedade; como se sabe, a vida num mundo competitivo como o nosso é uma luta.
Quem não for preparado para essa luta na certa irá ter muitas dificuldades. Os irmãos, são os melhores parceiros para tão importante aprendizado.
 É convivendo com os irmãos que a criança irá aprender:
- a controlar seus impulsos;
- a suportar leves injustiças;
- a ser contrariada em seus desejos;
- a fazer pequenos sacrifícios;
- a ter em conta os direitos alheios;
- a partilhar suas coisas, inclusive o afeto dos pais, preparando-se, assim, para ser um elemento bem ajustado no meio social.
A função essencial dos irmãos é propiciar a melhor socialização possível da criança, ensinando-a a conquistar o seu lugar no meio dos outros, respeitando o lugar dos outros; é despertar nela a capacidade de enxergar, ouvir e amar o outro, desenvolvendo em si o sentimento de fraternidade.
“Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis porque os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.”

Narrar a história: O Desvio


Eu e meus irmãos vivíamos brigando uns com os outros, quando éramos crianças. Teimosos e obstinados, cada qual queria a coisa do seu modo.
Um dia papai levou-nos à estação de trem par assistir a chegada de um trem de passageiros. Mal chegamos, ouvimos o apito de um trem de carga que vinha na direção oposta.
- Estão vendo? Disse-nos papai. Dois trens vêm chegando, em direções contrárias. Que é que vai acontecer?
Nem respondemos. Deixamo-nos ficar ali, mudos de espanto e de medo, à espera da colisão que julgávamos inevitável.
Mas, dali a pouco o trem de carga mudou de direção e entrou em um desvio. O trem de passageiros ganhou a estação sem nenhuma dificuldade.
Enquanto os viajantes desciam tranquilamente, papai se voltou para nós e disse:
- Vocês viram? O mesmo acontece às pessoas. Todos nós tentamos seguir em direções diversas, no mesmo leito da estrada, que é a vida. E se não usarmos os desvios, podemos esperar por um desastre na certa. Há muitos desvios à nossa disposição: chamam-se paciência, amor fraterno, tolerância e bom senso. Não só as crianças, mas os adultos também, e até as nações se entenderiam muito melhor se lembrassem de usar os desvios.
Nunca mais nenhum de nós esqueceu a lição. E todas as vezes que nos vemos na eminência de um choque de opiniões, lembrando-nos daquele desvio e sempre conseguimos, com bons resultados, resolver os problemas.

ATIVIDADE
Desenhar a história ou outra a critério do evangelizador.

Prece final