Trabalhando com Jesus/Brincando com Jesus - Aula 20
Conte a história espírita infantil “O cego de nascença”, do livro Escuta, meu filho, de Aura Celeste:
“Os olhos de Isabel brilhavam de alegria, quando a avó lhe anunciou uma nova história.
- Vovozinha, eu pensava que Jesus curou todas as pessoas doentes que d’Ele se aproximaram...
- adiantou a menina, com um arzinho de timidez, referindo-se à história do dia anterior.
- Isso, querida, gosto que você conte comigo naquilo que lhe pareça estranho. De hoje em
diante, você deverá interromper-me todas as vezes que tiver alguma dúvida. Está combinado?
- Sim, Vovozinha - concordou a menina, ternamente animada pela compreensão e bondade da avó.
- Pois muito bem. Tenho de explicar-lhe o motivo pelo qual Jesus não curou todos os enfermos que O buscaram. Filha, é preciso que você saiba de uma coisa muito importante: a enfermidade é um dos sinais da condição doentia do Espírito. Quando um órgão material apresenta as manifestações de enfermidade, é porque o perispírito já está tomado da mesma.
Isabel arregalou os olhos e indagou:
- Como assim? Você já me falou várias vezes do perispírito, mas não me disse que ele possuía órgãos como o nosso corpo...
- Sim, meu bem. Em mundos como o nosso, onde as criaturas estão ainda sobrecarregadas de paixões grosseiras, o perispírito necessita de organização semelhante à nossa, a fim de que possa servir de intermediário ao Espírito nas relações exteriores.
Os olhos de Isabel tornaram-se maiores dentro das órbitas, à medida que a avó prosseguia na explicação. A boa senhora compreendeu que aquele assunto era demasiado profundo para o discernimento ainda frágil da neta.
- Filha, estas coisas você as entenderá bem daqui a quatro ou cinco anos. Mas, lembre-se disto: é necessário que você busque compreendê-las através do estudo, mesmo que eu não esteja mais a seu lado. De acordo?
- Oh, Vovó, por que você fala de coisas aborrecidas, quando a gente está tão alegre? Você vai ficar toda a vida comigo...
- Sim, filhinha, toda a minha vida, pois mesmo que a vida do corpo se extinga, como é lógico que aconteça um dia, a alma continuará vivendo e amando, aprendendo e servindo...
- Vovozinha, você se esqueceu da história prometida? - pergunta a menina, desviando o assunto.
- Não, não a esqueci. Você vai compreender melhor a situação dos enfermos curados e não curados por Jesus.
Na história de ontem, você viu um pobre cego, a caminhar por estradas desertas, numa longa e cansativa viagem, em busca do Mestre, a fim de suplicar-lhe luz para os olhos sem vida. E admirou-se de que o Mestre não atendesse à solicitação do cego. Hoje vou conduzi-la ao encontro do Mestre para que tenha uma idéia da sua grande missão.
Ele estava a caminho de Jerusalém, junto dos discípulos. Saíra de Cafarnaum sob a apreensão dos Apóstolos. Ninguém desejava aquela viagem, pois a intolerância judaica era mais acentuada ali, onde por várias vezes Jesus sofrera os espinhos da incompreensão projetados pelo orgulho daquela gente. Alguma coisa segredava aos corações dos abnegados colaboradores de Jesus que
ameaças, perseguições e quem sabe se até a morte, os aguardavam em Jerusalém.
- E aconteceu mesmo, Vovozinha? - indagou Isabel, com os olhos brilhantes de emocionada curiosidade.
- Sim, filhinha. Mas esta é narrativa para outro dia. Hoje, desejo apresentar-lhe o infeliz cego, que se achava à margem da estrada, por onde Jesus teria de passar... Ali se achava, paciente, à espera de um óbolo dos transeuntes.
- Você vai ficar muito admirada, Isabel - continuou docemente a avó - quando souber que é Jesus quem vai ao encontro do cego para curá-lo.
- E curou-o, Vovozinha?
- Sim. Aproximou-se do cego e disse-lhe umas palavras carinhosas, como só Ele sabia dizer. Do coração do Mestre fluíam vibrações poderosas, que atingiram a alma sensível e humilde do cego.
Um dos discípulos indagou de Jesus:
- Mestre, este é um cego de nascença. Quem terá pecado, ele ou seus pais?
O Cristo responde, com palavras cheias de sabedoria:
- Nem ele, nem seus pais pecaram. Aí está para que se manifeste nele a misericórdia do Pai.
- Cego de nascença? Mas, quem nasce cego não tem cura... admirou-se Isabel.
- Sim. Mas naquela hora Jesus molhou um pouco de terra com a Sua saliva, fez um pouco de massa, passou nos olhos do cego e o mandou banhá-los no poço de Siloé, próximo dali. Dentro de pouco o homem voltava completamente são, enxergando Jesus, os companheiros, as árvores, os passarinhos, tudo...
- Mas, como pôde ser isso, Vovó?
É que o cego era já um Espírito redimido. Viera ao mundo pelas portas da reencarnação, a fim de servir de instrumento para uma das mais impressionantes curas realizadas por Jesus.
- Mas como se explica isso, Vovó?
- É o próprio Jesus quem o afirma, respondendo aos discípulos: “Nem ele (o cego), nem seus pais pecaram. Veio para que nele se manifestasse a misericórdia do Pai”.
- Quer dizer que se o cego tivesse pecados não seria curado?
- Isso, filha. Pecados são erros que o Espírito comete.
- Compreendo, compreendo... - disse a menina.
Poucos segundos depois, demonstrando a ligeireza de suas reações íntimas, indagou cheia de apreensiva curiosidade:
- Será que meu perispírito tem muitas mazelas?
A paciente vovozinha sorriu, enlevada e feliz, e asseverou:
- Deus queira que você não tenha muitas... mas, amanhã, teremos mais histórias, meu bem.
Por hoje é preciso procurar o caminho da cama! Vai querida!
Um beijo terno foi o agradecimento da neta, que desapareceu rumo ao quarto de dormir, na ponta dos pés, em gracioso gesto”.
A idéia como sempre é reciclar!!! Você vai reaproveitar caixinha de leite para fazer o molde de um óculos, você pode perfurá-lo em toda a sua extensão e pedir para a criança alinhavar uma fita por entre os buraquinhos e colar até lente com papel celofane. Assim, poderemos ir brincar no pátio do posto de assistência para visualizar as belezas da criação divina.
“Os olhos de Isabel brilhavam de alegria, quando a avó lhe anunciou uma nova história.
- Vovozinha, eu pensava que Jesus curou todas as pessoas doentes que d’Ele se aproximaram...
- adiantou a menina, com um arzinho de timidez, referindo-se à história do dia anterior.
- Isso, querida, gosto que você conte comigo naquilo que lhe pareça estranho. De hoje em
diante, você deverá interromper-me todas as vezes que tiver alguma dúvida. Está combinado?
- Sim, Vovozinha - concordou a menina, ternamente animada pela compreensão e bondade da avó.
- Pois muito bem. Tenho de explicar-lhe o motivo pelo qual Jesus não curou todos os enfermos que O buscaram. Filha, é preciso que você saiba de uma coisa muito importante: a enfermidade é um dos sinais da condição doentia do Espírito. Quando um órgão material apresenta as manifestações de enfermidade, é porque o perispírito já está tomado da mesma.
Isabel arregalou os olhos e indagou:
- Como assim? Você já me falou várias vezes do perispírito, mas não me disse que ele possuía órgãos como o nosso corpo...
- Sim, meu bem. Em mundos como o nosso, onde as criaturas estão ainda sobrecarregadas de paixões grosseiras, o perispírito necessita de organização semelhante à nossa, a fim de que possa servir de intermediário ao Espírito nas relações exteriores.
Os olhos de Isabel tornaram-se maiores dentro das órbitas, à medida que a avó prosseguia na explicação. A boa senhora compreendeu que aquele assunto era demasiado profundo para o discernimento ainda frágil da neta.
- Filha, estas coisas você as entenderá bem daqui a quatro ou cinco anos. Mas, lembre-se disto: é necessário que você busque compreendê-las através do estudo, mesmo que eu não esteja mais a seu lado. De acordo?
- Oh, Vovó, por que você fala de coisas aborrecidas, quando a gente está tão alegre? Você vai ficar toda a vida comigo...
- Sim, filhinha, toda a minha vida, pois mesmo que a vida do corpo se extinga, como é lógico que aconteça um dia, a alma continuará vivendo e amando, aprendendo e servindo...
- Vovozinha, você se esqueceu da história prometida? - pergunta a menina, desviando o assunto.
- Não, não a esqueci. Você vai compreender melhor a situação dos enfermos curados e não curados por Jesus.
Na história de ontem, você viu um pobre cego, a caminhar por estradas desertas, numa longa e cansativa viagem, em busca do Mestre, a fim de suplicar-lhe luz para os olhos sem vida. E admirou-se de que o Mestre não atendesse à solicitação do cego. Hoje vou conduzi-la ao encontro do Mestre para que tenha uma idéia da sua grande missão.
Ele estava a caminho de Jerusalém, junto dos discípulos. Saíra de Cafarnaum sob a apreensão dos Apóstolos. Ninguém desejava aquela viagem, pois a intolerância judaica era mais acentuada ali, onde por várias vezes Jesus sofrera os espinhos da incompreensão projetados pelo orgulho daquela gente. Alguma coisa segredava aos corações dos abnegados colaboradores de Jesus que
ameaças, perseguições e quem sabe se até a morte, os aguardavam em Jerusalém.
- E aconteceu mesmo, Vovozinha? - indagou Isabel, com os olhos brilhantes de emocionada curiosidade.
- Sim, filhinha. Mas esta é narrativa para outro dia. Hoje, desejo apresentar-lhe o infeliz cego, que se achava à margem da estrada, por onde Jesus teria de passar... Ali se achava, paciente, à espera de um óbolo dos transeuntes.
- Você vai ficar muito admirada, Isabel - continuou docemente a avó - quando souber que é Jesus quem vai ao encontro do cego para curá-lo.
- E curou-o, Vovozinha?
- Sim. Aproximou-se do cego e disse-lhe umas palavras carinhosas, como só Ele sabia dizer. Do coração do Mestre fluíam vibrações poderosas, que atingiram a alma sensível e humilde do cego.
Um dos discípulos indagou de Jesus:
- Mestre, este é um cego de nascença. Quem terá pecado, ele ou seus pais?
O Cristo responde, com palavras cheias de sabedoria:
- Nem ele, nem seus pais pecaram. Aí está para que se manifeste nele a misericórdia do Pai.
- Cego de nascença? Mas, quem nasce cego não tem cura... admirou-se Isabel.
- Sim. Mas naquela hora Jesus molhou um pouco de terra com a Sua saliva, fez um pouco de massa, passou nos olhos do cego e o mandou banhá-los no poço de Siloé, próximo dali. Dentro de pouco o homem voltava completamente são, enxergando Jesus, os companheiros, as árvores, os passarinhos, tudo...
- Mas, como pôde ser isso, Vovó?
É que o cego era já um Espírito redimido. Viera ao mundo pelas portas da reencarnação, a fim de servir de instrumento para uma das mais impressionantes curas realizadas por Jesus.
- Mas como se explica isso, Vovó?
- É o próprio Jesus quem o afirma, respondendo aos discípulos: “Nem ele (o cego), nem seus pais pecaram. Veio para que nele se manifestasse a misericórdia do Pai”.
- Quer dizer que se o cego tivesse pecados não seria curado?
- Isso, filha. Pecados são erros que o Espírito comete.
- Compreendo, compreendo... - disse a menina.
Poucos segundos depois, demonstrando a ligeireza de suas reações íntimas, indagou cheia de apreensiva curiosidade:
- Será que meu perispírito tem muitas mazelas?
A paciente vovozinha sorriu, enlevada e feliz, e asseverou:
- Deus queira que você não tenha muitas... mas, amanhã, teremos mais histórias, meu bem.
Por hoje é preciso procurar o caminho da cama! Vai querida!
Um beijo terno foi o agradecimento da neta, que desapareceu rumo ao quarto de dormir, na ponta dos pés, em gracioso gesto”.
A idéia como sempre é reciclar!!! Você vai reaproveitar caixinha de leite para fazer o molde de um óculos, você pode perfurá-lo em toda a sua extensão e pedir para a criança alinhavar uma fita por entre os buraquinhos e colar até lente com papel celofane. Assim, poderemos ir brincar no pátio do posto de assistência para visualizar as belezas da criação divina.
Fonte:http://jardineirasdeplantao2.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
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Um vídeo:
Um vídeo:
Fonte:http://transmitindoheranca.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html
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Atividades do site http://permita-se7.blogspot.com.br/2013/08/encontro-para-catequese-jesus-cura-o.html
Atividades:
Primeira: dividir a turminha em grupos para montar a história na cartolina e escrever o que aprenderam
Segunda: pintar o desenho (individual) - levar estilete