segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vultos do Espiritismo

domingo, 27 de setembro de 2009

Curiosidades espíritas

Reforma íntima: renovação moral

Em uma reunião no grupo espírita que freqüento, nossa presidente, sempre muito sábia, nos disse da importância do trabalho da casa espírita, da responsabilidade que assumimos quando ainda estávamos no plano espiritual, de auxílio e caridade. Mas nos lembrou, ainda, que não devemos nos esquecer de nós mesmos, de realizar nossa reforma íntima, para que possamos regressar à pátria espiritual em condições favoráveis. Disciplina e exigência consigo mesmo torna a vida mais fácil, lembrou outro colega. Refletindo nestas lições, encontrei a apresentação que posto logo abaixo. Abraços fraternos a todos.
Confiram:

Lei de Igualdade - cooperação

O Carrinho

Quando pequenos papai lutava com alguma dificuldade para manter a família, pois éramos cinco filhos, todos pequenos.
Como estávemos sempre a desejar um carrinho, comprou-nos um, esclarecendo que pertencia a todos.
Ficamos muito contentes mas, em breve estávamos brigando, cada qual julgando ter primazia para usar o brinquedo.
Não podendo adquirir um carrinho para cada filho, certo dia, depois de uma das nossas discussões, ele chamou-nos para conversar.
- Vocês estão se desentendendo por causa do carrinho e isso não é bom. Mas há um meio de resolver o problema. Durante uma seana o carrinho vai pertencer a apenas um de vocês. Os demais se ocuparão dos trabalhos da casa, auxiliando sua mãe. Aquele que estiver com o carrinho poderá empregar o tempo do modo que quiser...
O plano não nos pareceu mau e, quando fizemos o sorteio para saber quem ficaria com o brinquedo em primeiro lugar, fui o contemplado. Fiquei muito satisfeito, ams nos dias que se seguiram percebi que brincar sem os companheiros era terrivelmente monótono. Trabalhando juntos, os meus irmãos pareciam mais contentes e felizes do que eu.
Confessei-lhes o que estava sentindo e decidimos conversar outra vez com papai.
-E vocês, sentem-se satisfeitos trabalhando sem o Juca?
Meus irmãos responderam que não. Além do trabalho ter se tornado mais árduo, eles sentiam falta da minha companhia.
Então, disse meu pai depois de pensar um pouco:
-Por que vocês nao resolvem o caso da seguinte maneira: antes, vocês realizam juntos as tarefas de casa, e com o tempo que restar, pois o trabalho ficará reduzido, poderão brincar à vontade com o carrinho. Que tal a idéia?
Achamos que a solução era ótima. Começamos a trabalhar juntos, auxiliando-nos uns aos outros e, depois de tudo terminado, corríamos para o carrinho, usando-o para brincadeiras em grupo. Acabaram-se as brigas e até hoje eu e meus irmãos mantemos vivo esse espírito de cooperação e camaradagem.




Conduta espírita - TV (meio de comunicação)

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Jogos e brincadeiras











quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Reforma Íntima

Sede perfeitos

Anotações de O E.S.E: CAP. XVII: Sede perfeitos I
ESE – Cap XVII – Sede perfeitos I


01)Sede perfeitos I – Caracteres da perfeição - O homem de bem - Os bons espíritas -


02) Referência bibliográfica: O ESE – Cap XVII; O LE – Cap.XII, Livro terceiro; Obras Póstumas, 1a parte (egoísmo e orgulho); A Gênese (introdução, 56); Artigo Sede Perfeitos, Sérgio Biagi Gregório (Ceismael); Artigo de Nery Porchia (terra espiritual); material da Unesco sobre os rumos da educação no séc XXI; material de divulgação do curso para evangelizadores da FEESP – exposição de Sandra; Matéria publicada na RIE- Revista Internacional de Espiritismo, edição de novembro de 2004


03) Desenvolvimento:

*Jesus disse: "Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito". Como analisar o imperativo da perfeição, contido nesta frase? Devemos estar sempre nos aperfeiçoando? Não seria melhor fazer corpo mole, deixando o encargo para outra encarnação?

*Perfeição – de perfectio designa o estado de um ser cujas virtualidades se encontram plenamente atualizadas ou realizadas. Em teologia, plena realização, sob o ponto de vista moral, consumação no bem que compete a cada um possuir e atuar. Assim: "Todo o homem é chamado à perfeição ou santidade".

* Deus, quando nos criou, criou-nos simples e ignorantes, ou seja, potencialmente perfeitos. Os Espíritos superiores, no início de nossa caminhada espiritual, guiaram os nossos passos como um pai segura as mãos de seu filho. Com o passar do tempo, eles nos deixaram entregues ao nosso livre-arbítrio, com a responsabilidade pelas ações realizadas. Assim sendo, em cada encarnação nós vamos atualizando a potência de perfeição que existe em cada um de nós.

** O IMPERATIVO DA PERFEIÇÃO

"Amai os vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e que vos caluniam; porque se não amais senão aqueles que vos amam, que recompensa com isso tereis? Os publicanos não o fazem o também? E se vós não saudardes senão vossos irmãos, que fazeis nisso ais que os outros? Os Pagãos não o fazem também? Sede pois, vós outros, perfeitos, como vosso pai celestial é perfeito". (Mateus, 5, 44, 46 a 48)

5.1. SEDE PERFEITOS COMO VOSSO PAI CELESTIAL É PERFEITO

A frase "Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito" mostra uma ordem, uma ordenação dada por Jesus a todos os habitantes do Planeta Terra, independente da seita ou da religião que professe. Pergunta-se: não sabia Jesus que somos fracos e imperfeitos? Como pode Ele dar essa ordem peremptória? Lógico que Ele sabia e sabe ainda, mas o problema é que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Diante desta verdade, devemos prestar contas ao Pai dentro do melhor nível de evolução que pudermos alcançar. O modelo para chegarmos ao Pai é Jesus, porque, dentre os encarnados, ele foi o Espírito mais evoluído que desceu neste Planeta. A sua missão foi a de nos mostrar o caminho da salvação. Qual o exemplo que nos deu? Sofreu perseguições, sarcasmos, blasfêmias e morreu na cruz. Tudo isso para nos ensinar que o reino de Deus está dentro de nós e que só o alcançaremos se seguirmos as suas pegadas.

5.2. A CARIDADE COMO AMOR AO PRÓXIMO
A perfeição de que Jesus nos ordena está centrada na caridade que fizermos ao nosso próximo. Esta caridade deve ser exaltada para que culmine até no amor ao inimigo. Quando ele nos conta a Parábola do Bom Samaritano, por exemplo, faz-nos uma apologia do amor ao próximo, isento de preconceitos, de segundas intenções. Evoca, também, a idéia de que a humanidade é mais importante do que as crenças particulares.

5.3. A PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE
Ninguém é uma ilha. Cada um de nós tem responsabilidade para com próximo em termos dos pensamentos emitidos, tanto verbais como mentais. Nesse mister, a aura do Planeta Terra nada mais é do que a soma de todas as vibrações que emanam de seus habitantes. Assim, um único pensamento de melhoria, lançado ao globo, pode ser fator desencadeante de perfeição do planeta e do universo. Contudo, para que possamos emitir bons fluidos, é necessário que saibamos ouvir com clareza a palavra de Deus; para isso, devemos estar constantemente purificando o nosso vaso interior, pois o conhecimento, que é sempre lançado puro, precisa de condições propícias para o seu crescimento.

6. ANOTAÇÕES DE OBRAS ESPÍRITAS

1) O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulo XVII
"Uma vez que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta máxima: "Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito", tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de se atingir a perfeição absoluta. Se fosse dado à criatura ser tão perfeita quanto o Criador, ele tornar-se-lhe-ia igual, o que é inadmissível. Mas os homens aos quais Jesus se dirigia não teriam compreendido essa nuança; ele se limitou a lhes apresentar um modelo e lhes disse para se esforçarem por alcançá-lo."

2) O Mestre na Educação, de Pedro Camargo (Vinícius), páginas 37/47.
O Espírito do homem foi criado à imagem e semelhança de Deus: almeja sempre o melhor. O Espírito não se acomoda com o menos: quer, invariavelmente, mais.
Não se trata de uma modificação parcial ou relativa, porém contínua e progressiva demandando a perfeição suprema.
"Os verdadeiros sacerdotes do Cristianismo de Jesus, não são, portanto, os que se dedicam às cerimônias e aos ritualismos do culto exterior, mas sim os educadores, cônscios do seu papel, que procuram pela palavra e pelo exemplo, despertar os poderes internos, as forças espirituais latentes dos seus educandos".

3) O Sermão da Montanha, de Rodolfo Calligaris, página 101.
"Em seu desvario, cada qual cuida apenas de salvar as aparências, de evitar escândalo, procurando ocultar ou disfarçar habilmente seus erros e defeitos, para ser tido por pessoa de bem, para que a sociedade forme dele um bom conceito, e, satisfeito com isso, assim atravessa toda a existência, mascarado, aparentando o que não é".

4) Contos Desta e de Outra Vida, de Irmão X, capítulo 40 (Grupo Perfeito).
Dona Clara, dama inteligente e distinta, faz diversas inquirições ao Espírito Júlio Marques, incorporado na médium Maria Paula, a respeito de se criar um grupo perfeito. Depois de muito diálogo, disse:
"— Posso contar com o senhor?
— Ah! Filha, não me vejo habilitado...
— Ora essa! Porquê?
— Sou um Espírito demasiadamente imperfeito... Ainda estou muito ligado à Terra.
— Mas, recebemos tantos ensinamentos de sua boca!
— Esses ensinamentos não me pertencem, chegam dos mentores que se compadecem de minha insuficiência... brotam em minha frase como a flor que desponta de um vaso rachado. Não confunda a semente, que é divina, com a terra que, às vezes, não passa de lama...
— Então, o irmão Júlio ainda tem lutas por vencer?
— Não queira saber, minha filha... Tenho a esposa, que prossegue viúva em dolorosa velhice, possuo um filho no manicômio, um genro obsedado, dois netos em casa de correção... Minha nora, ontem, fez duas tentativas de suicídio, tamanhas as privações e provocações em que se encontra. Preciso atender aos que o Senhor me concedeu... Minhas dívidas do passado confundem-se com as deles. Por isso, há momentos em que me sinto fatigado, triste... Vejo-me diariamente necessitado de orar e trabalhar para restabelecer o próprio ânimo... Como verifica, embora desencarnado, sofro abatimentos e desencantos que nem sempre fazem de mim o companheiro desejável."
Continuando a sua conversa, pergunta se o irmão Júlio não sabe de algum grupo sem defeito. Ele responde que algum grupo como esse solicitado só pode ser o grupo de Nosso Senhor Jesus-Cristo".

* O que podemos entender? Jesus procura nos ensinar que não é para termos a pretensão de ser como o Pai, mas que obedecendo as Leis Divinas, podemos nos tornar homens de bem. E como é o homem de bem?

* Dentro desse raciocínio vamos encontrar no Evangelho Segundo o Espiritismo , capítulo XVII, “Sede perfeitos”, a explicação por Kardec do Evangelho de Mateus, Cap.V, v. 44, 46, 47 e 48, “Amai os vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam, e rezai por aqueles que vos perseguem e caluniam. Pois se só amais os que vos amam, que recompensa tereis com isso?...........Sede, pois, perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito”.
O que podemos entender? Jesus procura nos ensinar que não é para termos a pretensão de ser como o Pai, mas que obedecendo as Leis Divinas, podemos nos tornar homens de bem. E como é o homem de bem?

**O homem de bem
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.Se ele interroga sua consciência sobre seus próprios atos,pergunta se não violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desperdiçou voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, pergunta, enfim, se fez aos outros tudo o que desejava que os outros fizessem por ele.
Tem fé em Deus, em sua bondade, em sua justiça, e em sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se à sua vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro; por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Ele sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem se lamentar.

O homem de bem, inspirado pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de retorno; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sempre sacrifica o seu interesse pela justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas alegrias que proporciona, nas lágrimas que faz estancar, nas consolações que proporciona aos aflitos. Seu primeiro ímpeto é pensar nos outros, antes de pensar em si, é buscar o interesse dos outros antes do seu próprio. O egoísta, ao contrário, calcula as vantagens e as perdas de toda ação generosa.


O homem de bem é humano, é bom e benevolente para todo mundo, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê irmãos em todos os homens.

Respeita todas as convicções sinceras nos outros, e não amaldiçoa aqueles que não pensam como ele.
Em todas as circunstâncias a caridade é o seu guia; reconhece que aquele que prejudica o seu semelhante com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade de pessoas com o seu orgulho ou o seu desdém, que não desiste diante da idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, mesmo leve, quando poderia evitá-la, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, ele perdoa e esquece as ofensas, e só se lembra dos benefícios, porquanto sabe que será perdoado, assim como ele mesmo houver perdoado.
É indulgente para com as fraquezas dos outros, porque sabe que também necessita de indulgência, e se recorda destas palavras do Cristo: "Que aquele que está sem pecado lhe atire a primeira pedra".

Não sente prazer em procurar os defeitos dos outros, nem em colocá-los em evidência. Se a necessidade a isso o obriga, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.

Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha incessantemente para combatê-las. Todos os seus esforços são empregados para que amanhã possa dizer que existe nele algo melhor do que na véspera.
Não procura fazer valer nem seu espírito, nem seus talentos a custa de outros; ao contrário, aproveita todas as oportunidades para fazer sobressair as qualidades dos outros.


Não se envaidece da sua fortuna, nem das suas vantagens pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que se trata de um depósito do qual terá que prestar contas; sabe também que o emprego que lhes pode dar, mais prejudicial para si mesmo, é o de utilizá-los para a satisfação das suas paixões.

Se a ordem social colocou pessoas sob a sua dependência, ele as trata com bondade e benevolência, porquanto, perante Deus, são iguais a ele. Usa a sua autoridade para lhes levantar o moral, e não para esmagá-los com o seu orgulho, e evita tudo o que poderia tornar sua posição subalterna mais penosa ainda.

A pessoa subordinada, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem escrúpulos em não cumpri-los conscienciosamente. (Ver cap. XVII, item 9.)

O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que as leis da Natureza lhes concede, como desejaria que os seus fossem respeitados.

O que acabamos de expor não é a enumeração completa de todas as qualidades que distinguem o homem de bem, mas todo aquele que se esforça para possuir as que aqui foram citadas, está no caminho que conduz a todas as outras.

** os bons espíritas
No livro A Gênese, Introdução, 56 : “Com o auxílio das novas luzes trazidas pelo espiritismo e pelos espíritos, o homem compreende a solidariedade que une todos os seres; a caridade e a fraternidade tornam-se uma necessidade social; ele faz por convicção o que não fazia senão por dever, e o faz melhor.”

O item 3 do capítulo mencionado do Evangelho Kardequiano, vamos encontrar que,por princípio é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza. Vive interrogando sua consciência para sentir intimamente se seus atos não violaram esses preceitos, se não praticou o mal mas sim o bem que podia e estava ao seu alcance.

Dentro da sua prática de caridade não tem raiva, nem rancor, nem desejo de vingança: segue o exemplo de Jesus perdoando e esquecendo as ofensas, pois sabe que será perdoado na medida que souber perdoar.

Não se envaidece por nada que o tornaria superior: por fortuna, por dotes pessoais, por seu talento, não abusa dos bens materiais que lhe são concedidos.

Não procura conquistar postos e honrarias de qualquer espécie, principalmente no seio da sua comunidade , aceitando com humildade e respeitando os direitos dos seus semelhantes, como gostaria que fossem respeitados os seus..

Se, por qualquer razão, assume um posto de comando em qualquer tipo de Instituição, deverá saber exercer o poder com moderação, sem ferir outrem, tratando das coisas com lisura e competência, sem apego ao poder que lhe foi concedido em caráter transitório. Saber renunciar às vaidades do cargo que ocupa .e deixá-lo com dignidade quando vencer o tempo pré estabelecido.

O item 4 , que tem como título Os bons espíritas, Kardec inicia com as seguintes palavras: “O Espiritismo bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, forçosamente conduz aos resultados acima mencionados (o homem de bem), que caracterizam o verdadeiro espírita como o verdadeiro cristão, um e outro tornando-se o mesmo.”

E mais: “Aquele a quem é possível, e com razão, qualificar de verdadeiro e sincero espírita,está num grau superior de adiantamento moral .Seu espírito, que domina a matéria de maneira mais completa, dá a ele uma percepção mais clara do futuro. Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua formação moral, e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações.”

“O que me diz ao coração esses ensinamentos de Kardec? Me dizem que para me considerar bom espírita preciso, em primeiro lugar, conhecer os ensinamentos do Mestre Jesus, e, na medida que puder me esforçar, segui-los sem constrangimentos e sem arrependimentos.

Que eu devo me desapegar de bens materiais, pensando em ter o que me é concedido dentro do meu merecimento; não sentir orgulho ou vaidade de ser visto como melhor do que qualquer outro Não me prender a poderes fátuos, não pensar em me considerar único capaz de dirigir os destinos da minha instituição.

Saber que tudo na vida material é transitório, recebemos como se fosse um empréstimo em início de viajem e que temos de prestar contas ao chegar no nosso destino – o que Jesus nos acena, as bem aventuranças no plano espiritual.

Será que é difícil assim pensar e assim agir? Não tenho dúvida que sim. Mas tenho que saber definir a minha passagem terrena, se quero aproveitar a Providência Divina que me concede a oportunidade de evolução espiritual, ou ficar marcando passo sem ter como perspectiva a vida futura.”

** Instrumentos/ferramentas de desenvolvimento : Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver e Aprender a ser

a) Aprender a conhecer

É estar em processo de observar\sentir\surpreender-se com os conteúdos que se nos apresenta na vida. Exige uma atitude ativa e a libertação interior de pré-conceitos, essa postura coloca o indivíduo na condição de situar-se no mundo. Conhecereis a verdade e ela vos libertará (Jo, 8:32) ensinou-nos Jesus. O ideal de liberdade nos afasta das paixões más, visão preconceituosa, interesses egoísticos, orgulho e soberba e nos faculta a possibilidade da busca do conhecimento verdadeiro. Os mecanismos da evolução nos possibilitam, através das experiências reencarnatórias, a libertação das amarras da ignorância.

Como a abertura para o novo, o processo contínuo de pesquisar, observar, sentir, esforço intelectual, atitude permanente de busca), que identifica-se perfeitamente com a proposta de Jesus: Conhecereis a verdade e ela vos libertará – (João 8:32). É a libertação da ignorância, em quaisquer áreas do conhecimento humano;

O Espírito é um ser curioso que busca sempre conhecer mais, ensinando, estudando, pesquisando e aprendendo com os outros. Segundo Kardec, as atitudes do estudioso são sinceridade, perseverança com continuidade e regularidade no estudo, abertura ao novo, vontade de chegar a um resultado e recolhimento. Estas são características para que qualquer estudo seja possível e absorvido da maneira correta.

Conhecer engloba: o conhecer a si mesmo, o conhecer intelectual e o conhecer moral/ético.

Estudo do Espiritismo: a necessidade do conhecimento (característica inata ao homem) para o desenvolvimento do senso crítico, o fortalecimento da vontade pelo autoconhecimento, para aliar consciência e ação e, por fim, para a iluminação intelecto-moral, pois, citando o espírito Lins de Vasconcellos, a auto iluminação é filha do esclarecimento intelectual.

b) Aprender a fazer

Envolve a testagem de novas hipóteses que indicam mudanças, entretanto isto exige que o indivíduo supere preconceitos e "mesmices". Jesus exortou: Batei e abri-se-vos-á, buscai e achareis. Isto engloba o todo do pensar, agir e do sentir. É no agir que o ser avalia, reflete, mensura, ajusta, redimensiona, ou transforma seu pensamento e suas ações.

É a coragem de executar, de correr riscos, de errar na busca de acertar, perfeitamente identificada com a proposta do Evangelho: faze isso e viverás (Lc 10:28); É o sair da acomodação que normalmente caracteriza o comportamento humano;

O Espírito é um ser de ação e o agir está impregnado do sentir, do querer e do conhecer. Dessa forma, quando encarnadas, as pessoas agem pelos interesses, metas, motivações, pelos conhecimentos adquiridos, pelas ideologias e valores adotados e, por fim pelos hábitos naturais ou relativos à sua educação. O ser humano tem a capacidade da transformação através da ação.

Toda ação de fazer exige uma compreensão da situação e seus elementos para se fazer escolhas adequadas e responsáveis. O \'fazer\' é um compromisso com a prática, tendo Jesus como modelo de Mestre. Assim, existem algumas exigências do \'fazer\' que são: formação permanente, busca incessante da melhoria, exigência da organização do que se quer desenvolver, envolvimento com os sujeitos do processo (incluindo família e demais agente sociais) e trabalho

c) Aprender a conviver

É situar-se com os outros compartilhando experiências e desenvolvendo responsabilidades sociais. Essas experiências geram responsabilidades que nos levam a busca de integração com a natureza, o compromisso com a humanidade e a necessidade de superação dos egoísmos coletivos e individuais, isso só é possível pelo compartilhamento, pela comunhão, pelo diálogo, pela convivência. Ensinou-nos Jesus: Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam (Mt.7:12) como a maneira de conviver com respeito, tolerância e cooperação fraternal.

é o respeito pelas diferenças, é o intercâmbio de idéias, é a convivência pacífica, também identificada com o convite de Jesus: Fazei aos outros o que gostaríeis que eles vos fizessem (Mt 7:12); É o “vencer-se” a si mesmo, vencer essa animosidade crônica dos relacionamentos, e interromper a tendência egoística de desmerecer o esforço alheio. O que naturalmente requer o esforço do auto-aprimoramento.

Conviver respeitando as diferenças e em harmonia é o principal desafio dos indivíduos e das coletividades, pois o orgulho e o egoísmo ainda estão muito presentes nos seres humanos, o que dificulta o convívio pacífico entre eles. A sociedade humana deve se tornar uma sociedade educativa para que todos possam aprender uns com os outros, respeitando as diferenças.

O conviver se faz presente em diversas situações: no âmbito da família, no âmbito da vizinhança, no âmbito escolar/universitário, no âmbito social/grupo compreendendo a necessidade de percebemos e entendermos que os outros são como nós mesmos espíritos imperfeitos em processo evolutivo buscando, cada qual no seu ritmo, na sua história, na sua necessidade o ser perfeito (lembrar da questão da critica por não se pensar igual, do não julgamento, etc.)

Os problemas de relações interpessoais devem ser tratados de forma a não prejudicar nem a nós e nem ao próximo e sempre buscar aplicar a regra áurea do amor ao próximo como a si mesmo.

d) Aprender a ser

A destinação do homem é a sua perfectibilidade, o que só pode ser alcançado pela experiência que lhe faculta simultaneamente o conhecimento da Natureza, do outro e de si mesmo. Descobrir-se enquanto ser integral (bio-psico-social e espiritual), penetrar na essência de sua humanidade, entrar na posse de sua herança divina e conscientizar-se de sua condição de ser imortal, são ações próprias do aprender a ser na perspectiva cristã. Vós sois o sal da Terra, a luz do mundo (Mt 5:13-14), Resplandeça vossa luz diante do mundo (Mt 5:16) são assertivas de Jesus que apontam para nossa inesgotável possibilidade da evolução humana. Todo aquele que mergulha em si mesmo com sinceridade de propósitos encontrará a marca divina do criador e descobrirá capaz de crescer em todas as direções de modo equilibrado, integrado consigo mesmo e com a natureza. Sede perfeito é o convite de Jesus para que assumamos a herança divina em nós crescendo em espírito e verdade.

É o “entrar” na posse da herança divina, própria, que todos trazemos, conscientizando-nos de nossa condição de espíritos imortais, é ainda a auto-superação, o crescimento espiritual. Tal proposta identifica-se com a afirmação de Jesus: Sede Perfeitos (Mt. 5:48).

A perfectibilidade é da essência espiritual, tanto que Jesus disse Sede perfeitos. Dessa forma a lei da reencarnação é um instrumento do processo evolutivo, o autoconhecimento é de extrema importância para que essa caminhada seja mais fácil e a evangelização de nós mesmos é essencial para a espiritualização do ser.

A conscientização quanto à importância do amadurecimento espiritual, o comprometido; a dedicação até o ponto do sacrifício; a persistência até o fim e mais além; a busca da coerência entre o conhecer e o viver concretizada na frase

Exemplo: Paulo de Tarso : Não sou eu quem vive, é o Cristo que vive em mim e a criação de elos de amorosidade entre os irmãos, filhos do mesmo Pai.
** parte do texto RIE : um convite ao equilíbrio nos atuais dias de contradições, violências sociais, medo, injustiças, no sentido de encaminhar as criaturas humanas no encontro consigo mesma para a descoberta do verdadeiro TESOURO que traz em si, como um diamante sob o cascalho, necessitado de burilamento pelas ferramentas educativas do CONHECER, do FAZER, do CONVIVER e do SER.

A mensagem de Jesus é mensagem atualíssima de vida em harmonia íntima e com o outro, o que só poderá ser alcançado por todos a partir da adesão à proposta educacional do Cristo, que se alicerça:

No respeito à pessoa vista como filho de Deus, independente de qualquer condição, sempre vista com “sal” ou “Luz”, como projeto divino de evolução;

No respeito às leis divinas ou naturais que nos vão fornecendo o conteúdo da vida e nos ensinando a nos conduzirmos de modo harmonioso no universo físico ou moral;

Na certeza da possibilidade de vida abundante para todos, alicerçada no ideal da fraternidade humana, base da justiça social; numa prática educativa baseada no diálogo, nos referenciais do indivíduo e nas suas possibilidades de auto-superação e de conquistas verdadeiras, sob a bandeira do Evangelho.

Tais reflexões chamaram-nos a atenção à preciosidade de um diálogo estabelecido entre um dos assinantes da Revue Spirite e um espírito que se colocou entre sua esposa, médium escrevente, e os espíritos amigos e parentes que desejassem comunicar-se através dela. E Kardec, na Revista Espírita, de dezembro de 1860 (edição Edicel, tradução de Júlio Abreu Filho), publicou os diálogos da reunião mediúnica com o título A Educação de um Espírito.

O precioso texto, além dos diálogos, traz as razões da obsessão estabelecida e os sempre oportunos comentários do Codificador que, inclusive, cita ao final da matéria que o caso ainda estava em andamento e, portanto, sem solução, à época.

Transcrevemos parcialmente alguns trechos dos diálogos que Kardec enumerou de 1 a 27:
“(...) 1 – Para que sejas mau assim é preciso que sofras? – Sim, sofro. É isto que me faz ser mau.
2 – Jamais sentes remorso do mal que fazes ou procuras fazer? – Não; jamais tenho e gozo o mal que faço, porque não posso ver os outros felizes sem sofrer.
3 – Não admites, então, que se possa ser feliz com a felicidade alheia, em vez de encontrar felicidade em sua desgraça? Jamais fizeste tais reflexões? – Jamais as fiz, e acho que tens razão; mas não posso me... não posso fazer o bem; eu sou... (...)
12 – Então! Já que acreditas em Deus, deves ter confiança em sua perfeição e em sua bondade. Deves compreender que Ele não fez suas criaturas para as votar à desgraça; que se são infelizes é por sua própria culpa, e não pela Dele; mas que elas sempre têm meios de melhorar e, conseqüentemente, chegar à felicidade; que Deus não fez suas criaturas inteligentes sem objetivo e que esse objetivo é fazer que todas concorram para a harmonia universal: a caridade, o amor ao próximo; que a criatura que se afasta de tal objetivo perturba a harmonia e ela própria é a primeira vítima a sofrer os efeitos dessa perturbação que causa. Olha em torno de ti e acima de ti: não vês Espíritos felizes? Não tens o desejo de ser como eles, já que dizes que sofres? Deus não os criou mais perfeitos do que tu; como tu, talvez tenham sofrido, mas se arrependeram e Deus lhes perdoou; tu pode fazer como eles. – Começo a ver e a compreender que Deus é justo; eu ainda não tinha visto. És tu que me vens abrir os olhos. (...)
19 – (...) Desejo que meus sofrimentos acabem; eis tudo. (...)
20 – Compreendes que de ti depende que eles acabem? – Compreendo.(...)”.

(Anotações feitas em estudo realizado na sala Espiritismo Net Jovem, no paltalk)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Decálogo



Tela Preta

Olá, amigos! Alteramos o visual do blog com a finalidade de economizar energia, pois descobrimos que a utilização predominante da cor preta gera economia de energia, segundo fontes como Greenpeace, Displau Search, Blackback e Ecoiron.

Neste sentido, aproveitamos para indicar o buscador ECO4PLANET, que usa o sistema Google, mas com tela preta. Sua criação prova que pequenas ações diárias podem gerar economia de energia, resultando em menores gastos e ainda vários outros benefícios.

Em agosto de 2009 foi anunciado oficialmente que o eco4planet plantará árvores de acordo com o número de pesquisas realizadas através dele, um passo importantíssimo para sua proposta ecológica - mais uma vez provamos que todos tem condições de colaborar com o meio ambiente e a sua participação divulgando o eco4planet é fundamental. Você pode acompanhar o contador de árvores na página principal e nos seguir via Twitter para ficar por dentro das datas e locais de plantio

O eco4planet economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas no Google™ com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Esse valor equivale à:

  • Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
  • Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
  • Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
  • Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Soma-se a isso o fato de que o eco4planet pode gerar menor cansaço visual ao visitante se comparado a uma página predominantemente branca.

Sendo assim não há dúvidas de que essa ação é extremamente válida uma vez que somados os usuários teremos um resultado realmente significativo de economia de energia, gastos, preservação da natureza, e ainda mais: acreditamos que olhar sempre para o eco4planet fará com que as pessoas se lembrem da necessidade contínua de economizar energia elétrica e proteger a Natureza!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Avental - Multiplicação dos pães

Olá, pessoal!

Seguem abaixo as imagens do avental que fiz para ilustrar a aula da multiplicação dos pães para o jardim. Cortei os desenhos em feltro colorido e depois apliquei em um avental simples, todo branco. Ficou super barato e fácil de fazer, e o principal foi que as crianças gostaram muito.

Durante a hitória, elas puderam interagir contanto quantos pães e quantos peixes havia dentro do cesto (o cesto eu deixei solto, eu não colei no avental), também puderam participar da história com os dedoches de Jesus e dos discípulos Felipe e André.

Depois da história, fixamos a idéia de repartir utilizando o chocolate "Bis", onde cada criança ganhou um "Bis", e foi orientada a dividi-lo com quantos colegas quisesse. Após isso, eu revelei que quem dividiu iria ganhar outro "Bis" inteirinho, conforme o número de coleguinhas com quem dividiu. Por exemplo: quem dividiu com um coleguinha, ganhou mais um "Bis", quem dividiu com dois coleguinhas, ganhou mais dois "Bis" e assim por diante (dinâmica adaptada do site da CVDEE) - sempre seremos recompensados pelo bem que praticamos.

Para finalizar, fizemos a atividade sobre o tema da aula que está postada aqui no blog(atividade - multiplicação dos pães). Durante a feitura da atividade, aproveitei para fixar o conteúdo da aula com eles, resumindo as lições do Mestre assim:
a) Jesus aproveitou do que dispunha (pães e peixes);
b) mandou que o povo se sentasse em grupos (ordenou a multidão);
c) orou (tomando pães e peixes, ergueu os olhos para o céu e os abençoou);
d) depois fez a repartição para os discípulos e estes para o povo;
e) todos comeram à vontade (milhares de homens, além de mulheres e crianças);
f) e ainda sobraram muitos cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder;
g) podemos entender que existe o pão que nos alimenta o corpo, e o pão do céu, que alimenta nosso espírito e nunca perece. Esse alimento é a palavra de Deus, o seu ensinamento moral, simbolizado como o pão que desceu do céu e dá vida ao mundo.

Bom dia a todos!



Eu nunca tinha trabalhado com feltro, mas não foi difícil com as super dicas de um blog amigo que descobri, anotem: http://napontadaagulha1.blogspot.com/. Tem muitas informações e moldes. Adorei esse blog! Vale muito a pena visitar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A Prece de Julinha

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Confusão do Natal

PEÇA ESPÍRITA : Confusão de Natal

Grupo de Teatro Espírita Sentimento do 20º CRE DA USEERJ
Autores : Sidney Pinto Guedes
Margareth Silva Rocha Cavalcante
Autor Espiritual : Odilon Silva, psicografado por
Psicografado por : Sidney Pinto Guedes e Margarth Silva Rocha Cavalcante

Cena I

Dois palhaços de nome Fraterninho e Cardidoso, entram em cena procurando algo, um de costas para o outro. Ao se tocarem, ambos se assustam

Fraterninho e Caridoso: Uai!

Fraterninho: Ah é você ! Que susto que eu levei...

Caridoso: Susto levei eu ora essa! (Olhando para o público)
Caramba! Quantas crianças!

Fraterninho: Nossa, tem criança pra dedeu! E nós nem nos apresentamos.

Caridoso: É mesmo, que distração a nossa. Oi criançada, tudo bem ?
(Após a resposta) Eu sou o Caridoso e esse aqui é o meu amigo Fraterninho.

Fraterninho: Oi gente! É muito bom termos vocês aqui.

Caridoso: Bem Fraterninho, agora que nós já nos apresentamos para a criançada, me diga uma coisa.

Fraterninho: Com prazer caridoso, pode falar.

Caridoso: Você viu, por acaso, um palhaço todo emburrado por ai ?

Fraterninho: Mas eu estava justamente procurando esse tal palhaço.

Caridoso: Você também já ouviu falar nele?!

Fraterninho: Claro que já! Falaram-me que ele anda dizendo por aí, que o Natal é um dia muito chato e sem alegria

Caridoso: O quê!? Mas como pode uma coisa dessas? Isso não é verdade.

Fraterninho: Claro que não é, mas ele com essa conversa, anda desanimando muita gente.

Caridoso: Já que é assim, nós precisamos fazer alguma coisa.

Fraterninho (Para o público): Vocês viram esse palhaço emburrado por aí ?
(Após a resposta) O que vamos fazer agora ?

Caridoso: Eu tenho um plano ! Que tal agente se esconder, e esperarmos esse tal palhaço aparecer ?

Fraterninho: Ótima idéia ! E assim, quando ele aparecer, agente vê como poderemos ajudá-lo. (Ambos se escondem)

Cena II

Entra em cena um palhaço com ar de desânimo

Aborrecido: Droga ! Todo mundo só fala nesse tal de Natal. Se eu ligo a televisão, dou de cara com um monte de propaganda de presentes, todos tão caros, que eu nem posso comprar. Liga-se o rádio, é a mesma coisa. Todo mundo fala que o Papai Noel, no Natal, dá presente pra todo mundo. Mas eu nunca vi ele entrar na minha casa. (Pensativo) Mas será que é porque na minha casa não tem chaminé ? Mas casa com chaminé, aqui no Rio de Janeiro, com esse calorão, não tem mesmo ! Eu acho que o Papai Noel não gosta de mim.

Fraterninho: Então é isso ! Ele é triste assim porque pensa que a alegria do Natal está nos presente.

Caridoso: Mas o Natal, não é nada disso !

Fraterninho: Fica quieto, vamos observar mais um pouco.

Aborrecido: Nossa! Eu nem tinha reparado, vocês aí! (olhando para o público) Tudo bem crianças? (Após a resposta) Pois comigo está tudo muito mal. Eu sou o palhaço Aborrecido, uso esse nome toda vez que chega o Natal, pois se o Natal é dia de Papai Noel dar presente pra todo mundo, então eu fico aborrecido. Pois ele sempre se esquece de mim (choramingando)


Neste instante, entra em cena um menina muito aborrecida.

Menina: Então seu palhaço pode me chamar, também, de aborrecida, pois o Papai Noel sempre se esquece de mim também!


Entra um menino emburrado.

Menino: Eu também nunca sou lembrado pelo Papai Noel. Por isso tive uma idéia.

Aborrecido e a Menina: Idéia, que idéia ?!


Menino: Vamos criar o clube dos aborrecidos, e você (aponta para o palhaço) será o presidente !

Enquanto o Menino pega uma faixa de presidente do "Clube", Fraterninho e Caridoso cochicham.

Fraterninho: Caramba, a coisa tá feia mesmo!

Caridoso: Precisamos resolver este problemão, senão, daqui a pouco, vai ter um monte de gente entrando para esse clube.

Fraterninho e Caridoso se escondem novamente.

O menino pega a faixa e diz com pose de locutor, colocando a faixa no Palhaço Aborrecido

Menino: A partir desta data nós inauguramos o clube dos aborrecidos. E se alguém tiver alguma coisa contra, que fale agora ou cala-se para sempre.

Fraterninho e Caridoso (Atrapalhados): Nós temos algo a dizer !

Os Três Aborrecidos: Nós quem ?!

Aborrecido (Para o público): Nó mínimo esses dois ai, são daqueles que ganham presentes todos os anos.

Caridoso: Não é nada disso! O que queremos dizer, é que esse clube não pode existir.

Menina: Mas porque não ?

Fraterninho: Porque está havendo uma grande confusão.

Menino: Confusão ?! Nós não estamos entendendo.

Caridoso: Nós vamos explicar. A confusão está em pensarmos que o natal é uma festa para apenas se ganhar presentes.

Aborrecido: E por acaso não é ?

Fraterninho: Claro que não ! Os presentes são apenas uma maneira de nos lembrarmos dos nossos amigos.

Caridoso: E o Papai Noel, não passa de uma estória para alegrar a criançada.

Menina: , mas eu pensava......

Fraterninho: Pensava errado. O Natal é um dia onde se comemora um aniversário muito especial.

Menino: Quer dizer que o Natal é uma festa de aniversário ?!

Caridoso: Isso mesmo ! E sabe de quem é esse aniversário ?!

Os Três
Menino, Menina e Aborrecido: Não !


Fraterninho e Caridoso: De Jesus !!!

Aborrecido: Nossa, eu não sabia disso !

Fraterninho: Pois é, o nascimento de Jesus representa a chegada do amor entre nós.

Menino: Caramba !!

Caridoso: E sendo assim, como é que nós vamos ficar aborrecidos, no dia em que festejamos o AMOR !

Aborrecido: É mesmo! E se o aniversariante é Jesus, nós e que devemos dar um presente a ele.

Menina: Mas o que vamos dar a ele ?

Fraterninho: Todo o nosso amor ! O que Jesus quer de nós e que amemos a todo mundo.

Menino (Rasgando a Faixa): Então não tem mais clube nenhum.

Caridoso: Nada disso! Vamos aproveitar a cerimônia, para fundar um clube.

Todos: Clube ?!

Caridoso (Com ar de cerimônia): A partir desta data, está inaugurado, não o clube dos aborrecidos, e sim o clube dos AGRADECIDOS, para lembrarmos a todos que o Natal é a festa de agradecimento a Jesus por tudo o que ele nos fez e faz até hoje!

Todos: Viva Jesus !


Todos Cantam o Parabéns pra você......


Psicografia : Sidney Gudes
Autor Espiritual : Odilon Silva

Personagens:
Palhaço Fraterninho
Palhaço Caridoso
Palhaço Aborrecido
Menino
Menina


Cenário :
Circo - Construído com Latas de Tinta com cimento, tubos de pvc, filo colorido.

Acessórios :

• Lanterna para o palhaço Fraterninho
• Nariz de palhaço
• Faixa de Cartolina para o Palhaço Aborrecido

Peças de teatro para o Natal

Gostei demais dessas peças de teatro sugeridas/adaptadas por Teresinha Medeiros, evangelizadora participante do Grupo Evangelização Espírita 1 (Yahoo). Confiram:

01. Enfeites de Natal
02. Confusão do Natal
03. ANTEVÉSPERA DE NATAL
04. De quem é o Aniversário?
05. Quando e onde nasceu Jesus?

***

01. OS ENFEITES DE NATAL

Menina - Que bom que o Natal está chegando. Eu adoro ver a cidade toda enfeitada, com luzinhas coloridas brilhando.

Mãe – Já que você gosta tanto, que tal você me ajudar a arrumar a nossa árvore de Natal?

Menina – Claro, mamãe. Posso pegar as bolinhas?

Mãe – Pode. Elas estão ali.

(Menina pega pela mão as `'bolinhas'', que são as crianças, e passa-as para a Mãe que as ajuda a subirem na árvore).

Menina – Falta a estrela, mãe.

Mãe – Ela está ali. (Colocaram a `'estrela'')

Menina – Está lindo!

Mãe – Sim. Agora vem me ajudar na cozinha. (As duas saem)

Bolinha 1 – Aqui estamos nós de novo.

Bolinha 2 – É. Todo o ano é a mesma coisa.

Bolinha 3 – Isso mesmo. Ficamos pendurados nessa árvore.

Estrela – E eu sempre fico aqui em cima.

Bolinha 4 – Por que será?

Bolinha 5 – Eu acho que é por causa do Natal.

Bolinha 4 – E o que é esse tal de Natal?

Bolinha 1 – Isso eu sei. É o aniversário de Jesus.

Bolinha 6 – E quem é esse tal de Jesus?

Bolinha 2 – Jesus foi um homem que viveu há mais de 2 mil anos.

Bolinha 3 – E ensinou muitas coisas para as pessoas.

Bolinha 1 – Era um espírito muito evoluído.

Bolinha 5 – E até hoje ele é sempre lembrado, mas bem pouco seguido.

Estrela – E eu? Porque sempre sou colocado aqui bem no alto da árvore?

Galho da Árvore 1 – Vocês não sabem?

Todos – Não!

Galho da Árvore 2 – É que no Natal, para comemorar o dia que Jesus nasceu, as pessoas costumam enfeitar e iluminar suas casas.

Estrela - Mas por que eu fico aqui em cima? Você ainda não explicou.

Galho da Árvore 1 – É que quando Jesus nasceu uma estrela ficou brilhando muito forte, mostrando o lugar aonde ele havia nascido.

Bolinha 4 – Por isso que as pessoas enchem as casas de luzinhas?

Galho da Árvore 2 – Sim.

Bolinha 4 – Mas isso vale a pena?

Bolinha 5 – E por quê não?

Bolinha 4 – Porque tudo isso é artificial, não é luz de verdade.

Bolinha 6 – Como assim? Luz de verdade?

Bolinha 1 – Entendi o que ela falou. Ela está falando da luz que vem de dentro.

Estrela – E como faz para ter luz dentro? Engole uma lâmpada acesa?

Bolinha 2 – Claro que não.

Bolinha 3 – Essa luz que ela disse é a luz da bondade.

Bolinha 1 – Do amor...

Bolinha 2 – Da caridade...

Bolinha 4 – Do perdão...

Bolinha 5 – Da amizade...

Bolinha 6 – Da alegria...

Estrela – De brincar sem brigar também?

Galho da Árvore 1 – Também. Tudo o que fazemos de bom faz acender uma luzinha dentro de nós.

Galho de Árvore 2 – E nós vamos desejar neste ano que todos façam brilhar seus corações.

Bolinha 1 – Que a gente lembre que o aniversário é de Jesus.

Bolinha 2 – E o maior presente que podemos lhe dar...

Bolinha 3 – É nossa vontade de nos modificarmos...

Bolinha 4 – Para melhor, é claro.

Bolinha 5 – Que haja mais compreensão em todas as famílias.

Bolinha 6 – Que haja mais respeito entre as pessoas.

Estrela – E que todas as pessoas lembrem de amar ao próximo.

(Menina e Mãe voltam com todas as crianças, e ficam em volta da árvore).

Mãe – E agora crianças, vamos cantar a CANÇÃO DO NATAL, em homenagem a todos que estão aqui.
(Aí todos cantam Noite Feliz, ou outra música de Natal que eles saibam)

obs: Quando apresentada a peça, os galhos das árvores foram interpretadas por evangelizadores, as crianças subiam em cadeiras para formarem a árvore. Outra evangelizadora ficou escondida atrás da "árvore" para segurar a Estrelinha no alto
(chegou-nos sem menção de autoria ou fonte, se souber qual seja, por favor nos informe, a fim de que possamos dar os devidos créditos)
Sugestão para montar a arvore.
Colocamos duas fileiras de cadeiras, formando um semicírculo. As bolinhas, que eram as crianças (pregamos na roupa de cada uma um círculo de papel laminado azul, vermelho e dourado) ficaram assim: três ficaram em pé, no chão, três ficaram de joelho nas cadeiras da primeira fila e duas ficaram em pé nas cadeiras da segunda fila. Os galhos eram duas evangelizadoras que usaram blusas verdes com mangas compridas feitas de papel crepom, e ficavam dando apoio para as crianças que estavam em pé nas cadeiras e seguravam a estrelinha, que ficou em pé em um banco alto, atrás da segunda fila.
Na hora de "montar" a árvore, a mãe e a menina iam ajudando as crianças a subir nas cadeiras e posicionando os que ficaram em pé.
Fizemos assim, e deu certinho.
***

02. Confusão do Natal

Grupo de Teatro Espírita Sentimento do 20º CRE DA USEERJ
Autores : Sidney Pinto Guedes
Margareth Silva Rocha Cavalcante
Autor Espiritual : Odilon Silva, psicografado por
Psicografado por : Sidney Pinto Guedes e Margarth Silva Rocha Cavalcante

Cena I

Dois palhaços de nome Fraterninho e Cardidoso, entram em cena procurando algo, um de costas para o outro. Ao se tocarem, ambos se assustam

Fraterninho e Caridoso: Uai!

Fraterninho: Ah é você ! Que susto que eu levei...

Caridoso: Susto levei eu ora essa! (Olhando para o público)
Caramba! Quantas crianças!

Fraterninho: Nossa, tem criança pra dedeu! E nós nem nos apresentamos.

Caridoso: É mesmo, que distração a nossa. Oi criançada, tudo bem ?
(Após a resposta) Eu sou o Caridoso e esse aqui é o meu amigo Fraterninho.

Fraterninho: Oi gente! É muito bom termos vocês aqui.

Caridoso: Bem Fraterninho, agora que nós já nos apresentamos para a criançada, me diga uma coisa.

Fraterninho: Com prazer caridoso, pode falar.

Caridoso: Você viu, por acaso, um palhaço todo emburrado por ai ?

Fraterninho: Mas eu estava justamente procurando esse tal palhaço.

Caridoso: Você também já ouviu falar nele?!

Fraterninho: Claro que já! Falaram-me que ele anda dizendo por aí, que o Natal é um dia muito chato e sem alegria

Caridoso: O quê!? Mas como pode uma coisa dessas? Isso não é verdade.

Fraterninho: Claro que não é, mas ele com essa conversa, anda desanimando muita gente.

Caridoso: Já que é assim, nós precisamos fazer alguma coisa.

Fraterninho (Para o público): Vocês viram esse palhaço emburrado por aí ?
(Após a resposta) O que vamos fazer agora ?

Caridoso: Eu tenho um plano ! Que tal agente se esconder, e esperarmos esse tal palhaço aparecer ?

Fraterninho: Ótima idéia ! E assim, quando ele aparecer, agente vê como poderemos ajudá-lo. (Ambos se escondem)

Cena II

Entra em cena um palhaço com ar de desânimo

Aborrecido: Droga ! Todo mundo só fala nesse tal de Natal. Se eu ligo a televisão, dou de cara com um monte de propaganda de presentes, todos tão caros, que eu nem posso comprar. Liga-se o rádio, é a mesma coisa. Todo mundo fala que o Papai Noel, no Natal, dá presente pra todo mundo. Mas eu nunca vi ele entrar na minha casa. (Pensativo) Mas será que é porque na minha casa não tem chaminé ? Mas casa com chaminé, aqui no Rio de Janeiro, com esse calorão, não tem mesmo ! Eu acho que o Papai Noel não gosta de mim.

Fraterninho: Então é isso ! Ele é triste assim porque pensa que a alegria do Natal está nos presente.

Caridoso: Mas o Natal, não é nada disso !

Fraterninho: Fica quieto, vamos observar mais um pouco.

Aborrecido: Nossa! Eu nem tinha reparado, vocês aí! (olhando para o público) Tudo bem crianças? (Após a resposta) Pois comigo está tudo muito mal. Eu sou o palhaço Aborrecido, uso esse nome toda vez que chega o Natal, pois se o Natal é dia de Papai Noel dar presente pra todo mundo, então eu fico aborrecido. Pois ele sempre se esquece de mim (choramingando)


Neste instante, entra em cena um menina muito aborrecida.

Menina: Então seu palhaço pode me chamar, também, de aborrecida, pois o Papai Noel sempre se esquece de mim também!


Entra um menino emburrado.

Menino: Eu também nunca sou lembrado pelo Papai Noel. Por isso tive uma idéia.

Aborrecido e a Menina: Idéia, que idéia ?!


Menino: Vamos criar o clube dos aborrecidos, e você (aponta para o palhaço) será o presidente !

Enquanto o Menino pega uma faixa de presidente do "Clube", Fraterninho e Caridoso cochicham.

Fraterninho: Caramba, a coisa tá feia mesmo!

Caridoso: Precisamos resolver este problemão, senão, daqui a pouco, vai ter um monte de gente entrando para esse clube.

Fraterninho e Caridoso se escondem novamente.

O menino pega a faixa e diz com pose de locutor, colocando a faixa no Palhaço Aborrecido

Menino: A partir desta data nós inauguramos o clube dos aborrecidos. E se alguém tiver alguma coisa contra, que fale agora ou cala-se para sempre.

Fraterninho e Caridoso (Atrapalhados): Nós temos algo a dizer !

Os Três Aborrecidos: Nós quem ?!

Aborrecido (Para o público): Nó mínimo esses dois ai, são daqueles que ganham presentes todos os anos.

Caridoso: Não é nada disso! O que queremos dizer, é que esse clube não pode existir.

Menina: Mas porque não ?

Fraterninho: Porque está havendo uma grande confusão.

Menino: Confusão ?! Nós não estamos entendendo.

Caridoso: Nós vamos explicar. A confusão está em pensarmos que o natal é uma festa para apenas se ganhar presentes.

Aborrecido: E por acaso não é ?

Fraterninho: Claro que não ! Os presentes são apenas uma maneira de nos lembrarmos dos nossos amigos.

Caridoso: E o Papai Noel, não passa de uma estória para alegrar a criançada.

Menina: , mas eu pensava......

Fraterninho: Pensava errado. O Natal é um dia onde se comemora um aniversário muito especial.

Menino: Quer dizer que o Natal é uma festa de aniversário ?!

Caridoso: Isso mesmo ! E sabe de quem é esse aniversário ?!

Os Três
Menino, Menina e Aborrecido: Não !


Fraterninho e Caridoso: De Jesus !!!

Aborrecido: Nossa, eu não sabia disso !

Fraterninho: Pois é, o nascimento de Jesus representa a chegada do amor entre nós.

Menino: Caramba !!

Caridoso: E sendo assim, como é que nós vamos ficar aborrecidos, no dia em que festejamos o AMOR !

Aborrecido: É mesmo! E se o aniversariante é Jesus, nós e que devemos dar um presente a ele.

Menina: Mas o que vamos dar a ele ?

Fraterninho: Todo o nosso amor ! O que Jesus quer de nós e que amemos a todo mundo.

Menino (Rasgando a Faixa): Então não tem mais clube nenhum.

Caridoso: Nada disso! Vamos aproveitar a cerimônia, para fundar um clube.

Todos: Clube ?!

Caridoso (Com ar de cerimônia): A partir desta data, está inaugurado, não o clube dos aborrecidos, e sim o clube dos AGRADECIDOS, para lembrarmos a todos que o Natal é a festa de agradecimento a Jesus por tudo o que ele nos fez e faz até hoje!

Todos: Viva Jesus !


Todos Cantam o Parabéns pra você......


Psicografia : Sidney Gudes
Autor Espiritual : Odilon Silva

Personagens:
Palhaço Fraterninho
Palhaço Caridoso
Palhaço Aborrecido
Menino
Menina


Cenário :
Circo - Construído com Latas de Tinta com cimento, tubos de pvc, filo colorido.

Acessórios :

• Lanterna para o palhaço Fraterninho
• Nariz de palhaço
• Faixa de Cartolina para o Palhaço Aborrecido

***

03. ANTEVÉSPERA DE NATAL
Cenário: Sala enfeitada para a Noite de Natal

Narrador: A família de Aline está toda reunida para resolver um grande problema. Quem dá e quem recebe presentes de Natal? Todos devem receber alguma coisa, ninguém pode ficar sem nenhuma lembrança nessa noite. Palpite vem, palpite vai... e nenhuma conclusão.
Nesse momento Duda tem uma idéia, que ele mesmo classificou de genial!!

6Duda: Amanhã nos reuniremos à noite e apresentarei uma proposta que considero definitiva. Aguardem!!

Aline: E que proposta é essa Duda?

Mãe: O que você está aprontando hein menino?

Joca: Qual é a surpresa? Conta!

Duda: Amanhã contarei. Aguardem!!

Narrador: E assim, no dia seguinte e pontualmente, todos se encontraram no mesmo lugar da véspera. Duda, muito importante, foi logo falando, dirigindo uma pergunta a todos.

Duda: Quem de nós estará aniversariando no dia 25?

Dinah: Ora Duda, você sabe que ninguém!

Duda: Então por que vamos dar presentes uns aos outros, se não estamos de aniversário?!

Aline: Ah! Já sei! Acho que é Jesus que está de aniversário, pois ouvi falar que ele nasceu no dia de Natal.

Duda: Não é bem assim! O Natal é uma homenagem a Jesus. Ele é o grande homenageado neste dia! Quem deve ganhar presentes é ele.

Pai: E que presentes você sugere para darmos a Jesus?

Duda: Aí que está minha proposta inovadora. Vamos estudar os principais ensinamentos de Jesus e verificar que presentes poderão agradá-lo.

Mãe: Se for assim, eu vou passar para vocês alguns dos ensinamentos de Jesus e depois vocês escolhem os presentes, tudo bem?
Todos: Ebaaaa!

Todos sentam-se em volta da mãe.

Mãe: Como sabemos Jesus encarnou entre nós há mais de 2000 anos e no dia de seu nascimento, seus pais José e Maria estavam viajando para Belém e não tinham lugar para dormir. Acabaram achando um local pequeno, nos fundos de uma casa, onde os bois dormiam... E foi ali, naquele cantinho, que Jesus nasceu e recebeu a visita de pastores e magos.

Dinah: Jesus era um menino obediente?

Mãe: Jesus era um menino muito bom e ajudava sua mãe nas tarefas de casa e seu pai na carpintaria fazendo e consertando móveis.
E quando ele cresceu, saiu viajando para muitos lugares, ajudando os necessitados e ensinando sobre o amor, a paz e o perdão.
E tudo isso ele ensinava através de histórias, chamadas parábolas, que devemos ser bons, que devemos perdoar e amar a todos como irmãos.

Joca: Como Jesus ajudava as pessoas?

Mãe: Ele colocava as mãos sobre os doentes, assim (fazer o gesto da imposição das mãos) e as pessoas saravam.

Dinah: Jesus gostava das crianças?

Mãe: Ele gostava muito de todos, e principalmente das criancinhas.

Aline: O que aconteceu com Jesus?

Mãe: Bom, Ele morreu pregado em uma cruz, porque haviam pessoas que não entenderam a sua mensagem, e achavam que ele queria ser rei.
Mas foi só o corpo de carne dele que morreu, pois apareceu em espírito para seus discípulos, provando assim que a vida continua após a morte.
Ele continua vivo com um corpo bem levinho, brilhante como a luz... Continua ensinando e ajudando.

Joca: Mamãe! Acho que todos nós devemos seguir os exemplos de Jesus!!

Mãe: Isso mesmo, meu filho. A mensagem de Jesus é atual e deve ser seguida por todos.

Duda: E que tal agora cada um de nós escolhermos um presente bem bonito para Jesus?

Narrador: Na árvore muito linda, iluminada por luzes coloridas, os meninos começaram a colocar seus presentes embrulhados em papel e laços variados.

Pai: Vamos fazer o seguinte: antes de colocar na árvore, cada um vai dizer o seu, tudo bem?

Duda: Eu quero ser o primeiro! Bom, eu escrevi assim: “Querido Jesus, achei lindas suas lições: nunca mais terei raiva de ninguém, pois vou perdoar a todos por toda a minha vida”.

Aline: Agora é a minha vez! “Jesus, você é filho de Deus, como eu, por isso somos irmãos. Mas você sabe muito mais do que eu e é também mais bondoso. Então, você é o Irmão Maior e Mestre de todos nós. Parabéns Jesus!!”

Joca: Minha vez, minha vez: “Que ensinamentos lindos saem da sua boca Jesus: amar ao próximo como a nós mesmos. Que bonito! E aquela história do Bom Samaritano, que tanta gente conhece! Não há nada tão lindo. Muito obrigado Jesus, e feliz aniversário!!”

Pai: Dinah, querida, é a sua vez...

Dinah: Calma papai. Pronto! Olha, eu escrevi assim: “Jesus, como não posso visitá-lo pessoalmente, fui em seu nome visitar um senhor idoso e doente. Fiquei muito feliz e, por isso, estou lhe contando este fato!”

Narrador: Seguiram-se os presentes para Jesus. Todos os participantes da grande festa colocaram as suas lembranças em envelopes coloridos, ao mesmo tempo em que ouviam uma suave melodia, que não se sabia de onde vinha, mas que enchia os seus corações de muita, de muita alegria!
Feliz Natal com Jesus!!!

Duda: Eu quero ser o primeiro! Bom, eu escrevi assim: “Querido Jesus, achei lindas suas lições: nunca mais terei raiva de ninguém, pois vou perdoar a todos por toda a minha vida”.


Aline: Agora é a minha vez! “Jesus, você é filho de Deus, como eu, por isso somos irmãos. Mas você sabe muito mais do que eu e é também mais bondoso. Então, você é o Irmão Maior e Mestre de todos nós. Parabéns Jesus!!”

Joca: Minha vez, minha vez: “Que ensinamentos lindos saem da sua boca Jesus: amar ao próximo como a nós mesmos. Que bonito! E aquela história do Bom Samaritano, que tanta gente conhece! Não há nada tão lindo. Muito obrigado Jesus, e feliz aniversário!!”

Dinah: Calma papai! Pronto! Olha, eu escrevi assim: “Jesus, como não posso visitá-lo pessoalmente, fui em seu nome visitar um senhor idoso e doente. Fiquei muito feliz e, por isso, estou lhe contando este fato!”

***

04. De quem é o Aniversário?

CENA 1

Cenário, tendo pelo menos uma mesa, uma árvore de Natal, 2 cadeiras e um presépio.
Dona Maria está atarefada com os preparativos para as festas de Natal, enfeitando a árvore.
Severina, a empregada, está varrendo a sala, cantando a música do Gingle Bells, com letra que ela mesma está criando.

D. MARIA – Que letra é essa, Severina?!

SEVERINA – É uma letra que eu mesma inventei. Presta atenção!
Amanhã é Dia
Dia de Natal
Pra comemorar
Nascimento de Jesus
O Senhor Jesus
É o nosso amigo
É o nosso amigo
De muita e muita luz!
Gostou, Dona Maria? Inventei agora. Lá na minha terra do nordeste, tem muita gente igual a eu que faz umas letras assim de repente.

D. MARIA – Gostei, sim, mas continua o seu serviço.

SEVERINA CONTINUA A VARRER, CANTAROLANDO.

D. MARIA TAMBÉM FICA CANTAROLANDO.

D. MARIA– Severina, vai chamar as crianças e diga a elas para trazerem os enfeites de natal que fizeram para colocar na árvore. Já está na hora de dormir e ainda falta muito para terminar.

SEVERINA (sai correndo espalhafatosamente e chama) - Aninha! Pedro! João!... Luiz!...D. Claudia está chamando vocês. Tragam os enfeites que vocês fizeram!

ANINHA, PEDRO E JOANA (entram, fazendo algazarra, trazendo seus enfeites e se dirigem para sua mãe)

ANINHA – Eu fiz desenho.

PEDRO – Eu, também, mas eu fiz mais desenhos que a Aninha. Fiz três desenhos.

JOANA (mostra o seu desenho) – Olha só, mãe!

SEVERINA (fica rodeando as crianças e se intromete) – Deixa eu ver, deixa eu ver.

ANINHA, PEDRO E JOANA mostram os desenhos a Severina.

SEVERINA – Hum! Vocês desenham bem. (vira-se para o lado e faz uma careta)

ANINHA – Mamãe, eu desenhei um Papai Noel.

D. MARIA – Que lindo, Aninha!

JOANA – Mas o meu está mais legal. O meu Papai Noel está no alto da chaminé com um saco cheio de presentes.

SEVERINA – Chaminé?! Isso já era! Dizem que, agora, o Papai Noel põe os presentes no sapato. Tem até uma música que fala nisso. Vocês não conhecem?
(Severina começa a cantar “Botei meu sapatinho na janela do quintal...”

PEDRO – Mãe, eu desenhei um carrinho, uma bola e um tênis, para que Papai Noel veja o que eu quero de presente.

SEVERINA – Por que não pediu uma bicicleta? Bi, bi, bi, bi( e corre imitando andar numa bicicleta)

D. MARIA– Deixa de ser criança, Severina! E volte para seu trabalho.

SEVERINA – Só estou dando uma idéia!

ANINHA – Mãe, eu também quero desenhar os presentes que eu quero. Posso?

SEVERINA – Isso! Pede uma coleção da Barby.

D. MARIA– Severina, Severina! Não inventa! (e dirigindo-se para Aninha) Aninha, já está tarde. Deixa isso pra amanhã! Estou tão cansada. Tô doida pra me deitar.

SEVERINA - Também quero fazer os meus pedidos. Será que eu vou ganhar?

D. MARIA– Tá bom... Tá bom.

SEVERINA –Gente grande também ganha presente, D. Claudia.

D. MARIA– Vamos, crianças! Vamos acabar de enfeitar essa árvore. Onde está o pai de vocês?

JOANA – Ele estava conversando ao telefone com o tio Carlos.

D. MARIA se afasta um pouco das crianças, senta-se numa cadeira e, cansada, fecha os olhos, e não escuta a conversa das crianças.

LUIZ (Entra, carregando um cartaz) – Vejam o que eu fiz! ( abre o cartaz e mostra “FELIZ ANIVERSÁRIO PARA O SENHOR PAPAI NOEL!”

ANINHA – Hi! Não escrevi nada no meu desenho!

PEDRO (fica olhando o cartaz e pensa alto) – “Feliz Aniversário para Senhor Papai Noel?!” ( e pergunta à mãe) - Mãe, é o Papai Noel que está fazendo aniversário?

LUIZ (admirado) - Ué! Não é o aniversário do Papai Noel?!

JOANA – Não sei! Deve ser. No Natal todo mundo só fala nele!

PEDRO (pensativo)- Eu acho que não! É aniversário de outra pessoa!

D. MARIA (levanta-se) - Pronto, crianças, eu não agüento mais! Vamos todos dormir. Amanhã, acabamos de colocar os enfeites na árvore.

D. MARIA E AS CRIANÇAS saem de cena, todos se desejando uma boa noite.

ANINHA – Você não vem, Pedro?

PEDRO – Eu já vou... Tô indo... (Pedro segura o cartaz, e fica pensativo, olhando) Eu acho que não é aniversário do Papai Noel

D. MARIA _(a última a sair de cena, vira-se e fala com Severina) – Vem também, Severina. Vem descansar. Amanhã é dia de muito trabalho.

SEVERINA – Já tô indo. Vou com o Pedro.

PEDRO (repetindo, com voz de sono) – Eu acho que não é aniversário de Papai Noel. ( pousa o cartaz sobre a mesa, debruça-se sobre ele e acaba dormindo.)

SEVERINA acaricia o Pedro, vai sentar-se na cadeira e dorme.

CENA 2

A luz se apaga e ouve-se uma música suave.

ÁUREA( Um Espírito que entra em cena, com foco de luz sobre ela,aproxima-se de Pedro e de Severina e os chama.) – Pedro... Severina... Pedro...Pedro... Severina...

PEDRO E SEVERINA abrem os olhos e se levantam.

PEDRO - Quem é você?

ÁUREA – Meu nome é Áurea, sou um dos muitos Espíritos que protegem você e sua família.
SEVERINA – A senhora também me protege?

AUREA – Sim. Você também faz parte da família.

SEVERINA – Estou tão feliz por ter a sua proteção.

PEDRO –O que a senhora está fazendo aqui?

ÁUREA – Ouvi suas conversas, suas perguntas, suas dúvidas e resolvi ajudá-los.

PEDRO – Que legal!! Você sabe quem está fazendo aniversário no Natal?

ÁUREA – Claro! O aniversário é de Jesus, que nasceu em Belém.

PEDRO – Você tem certeza? A televisão, as revistas, os jornais só chamam atenção para o Papai Noel e para os presentes no Dia de Natal. Mas, quem é mesmo o aniversariante?

ÁUREA – É, meus queridos, o aniversariante é mesmo Jesus, que nasceu há mais de 2.000 anos, mas, até hoje comemoramos o seu aniversário.

PEDRO – Puxa! Ele é muito velho. Por que ainda comemoramos seu aniversário?

ÁUREA –Porque Jesus foi muito importante para nós aqui na Terra. Ele nasceu para lembrar aos homens que o mais importante de tudo é o Amor. Ensinou que devemos amar nossa família, nossos amigos, a natureza... tudo e todos...

PEDRO – Eu amo todo mundo.

SEVERINA (pigarreando) – Ham! Ham! Você ama seu irmão Luiz?

PEDRO – É... ele é chato. Vive pedindo meus jogos emprestados e fica um tempão com eles.

ÁUREA – Pedro, Jesus quer que amemos a todos, até aqueles que fazem coisas que não nos agradam.

SEVERINA – Tá vendo, Pedro? Tem que tratar bem o seu irmão.

PEDRO – É, mas, às vezes,eu dou um brinquedo meu pra ele. Tia Áurea, quando eu dou presente, estou demonstrando amor, não estou?

ÁUREA – Ah, Pedro! Amar é muito mais que dar presentes. Demonstramos nosso amor, através da amizade, da caridade, do desejo de construir um mundo melhor.

PEDRO – Mas isso a gente tem que fazer todo dia, não é? Minha mãe sempre fala essas coisas pra nós. E não é só a mãe. A Tia da Evangelização também fala isso.

SEVERINA – A minha Tia da Evangelização dizia que todo dia é Dia de Natal.

ÁUREA – É verdade. Acontece que nós esquecemos os ensinamentos de Jesus. Daí, ser importante comemoramos seu aniversário todos os anos para relembrar os seus ensinamentos. Você não notou que no mês de dezembro as pessoas ficam mais caridosas, mais amáveis e se lembram dos mais pobres?

PEDRO – É sim. Até parece que tem alguma coisa no ar. As pessoas ficam mais contentes. Mas pensava que ficavam mais contentes porque recebiam presentes, participavam de festas, comiam comidas diferentes.

ÁUREA – Pedro, essa alegria toda é o espírito de Natal. É um presente que Jesus nos dá. As pessoas têm mais fé, mais esperança, na época do Natal!

PEDRO – Mas, então, porque só se fala em Papai Noel? Afinal, quem é Papai Noel?

ÁUREA – Não está errado falar em Papai Noel. Afinal ele foi uma pessoa muito boa. É um exemplo de amor e de caridade pregados por Jesus. Ele viveu há muitos séculos atrás. Foi um bispo, um homem de muito bom coração, que costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Todos gostavam muito dele.

PEDRO – Puxa que legal!!! Foi ele que inventou o Presépio?

ÁUREA – Na verdade, quem inventou o presépio foi Francisco de Assis. Você já ouviu falar nele?

PEDRO - Eu já! Dizem que ele falava com os animais. Ele era amigo de Jesus?

ÁUREA – Ele era amigo de Jesus, porque seguia os seus ensinamentos de amor. Nasceu muitos séculos depois de Jesus, lá na Itália. Jesus nasceu na Palestina, num outro país e muito antes de Francisco de Assis. Mas os dois tinham muito amor pelas criaturas: homens, animais, natureza.

SEVERINA – É... Ele falava com o Irmão Sol, com a Irmã Lua.

PEDRO – Ah! Francisco de Assis inventou o Presépio para homenagear os animais, não é?

ÁUREA – Não, Pedro. Francisco de Assis quis homenagear Jesus. Você sabe como começou? Na noite de Natal do ano 1224, ele e seus amigos fizeram uma encenação do nascimento de Jesus num estábulo de verdade, usando pessoas e animais.

PEDRO (olhando o presépio) – O nosso presépio não é de verdade. É de mentirinha.

AUREA – Mas representa o nascimento de Jesus que é comemorado no dia 25 de dezembro.

PEDRO – Bem, se nós comemoramos o seu nascimento, então, quem merece ganhar presente é Jesus e não nós!

ÁUREA – Você é muito esperto, Pedro. O que você gostaria de dar para Jesus?

PEDRO – Eu não sei. O que será que Ele precisa??? Brinquedos? Roupas? Comida?

ÁUREA – Jesus não precisa dessas coisas, Pedro. Ele quer que sejamos bons. O melhor presente que podemos lhe dar é cumprir, com dedicação, nossas obrigações para que o mundo seja melhor.

SEVERINA – Eu trabalho direitinho.

PEDRO – Legal!!! Agora entendi. Vou convidar todos os meus amigos e irmãos para darmos um presente bem legal para Jesus.

AUREA (despede-se) – Fiquem com Deus!

PEDRO E SEVERINA acordam.

PEDRO – Tive um sonho tão bonito com uma tia linda que me explicou uma porção de coisas.

SEVERINA – Eu também tive um sonho com uma senhora tão linda! E você estava no sonho. Nós dois conversamos com ela. Pedro, nós tivemos o mesmo sonho!

PEDRO E SEVERINA se abraçam e pulam contentes.

PEDRO – Vou chamar o pessoal. (E sai, na direção dos quartos, chamando seus pais e irmãos, enquanto Áurea vai saindo de cena pelo lado oposto.

CENA 3

MÃE, PAI E IRMÃOS entram em cena reclamando, por terem sido acordados.

PEDRO (muito alegre) – Vocês não vão acreditar!!!! Uma senhora muito bonita, que disse que se chamava Áurea, veio me visitar e me ensinou um monte de coisas sobre o Natal.

SEU JOÃO– Pedro, você estava apenas sonhando...

SEVERINA – Eu também sonhei a mesma coisa. Foi sonho mesmo. Nós dois sonhamos.

PEDRO - Pai, se era sonho, foi bem real. Conversei muito com a tia Áurea e ela me disse coisas importantes sobre o Natal.

D. MARIA– Afinal, Pedro, o que você aprendeu?

PEDRO – Eu aprendi que no Natal o aniversariante é Jesus. Então é Ele que merece um presente. A Tia Áurea falou isso comigo. Disse que Jesus quer de presente um mundo melhor.

LUIZ – E como é que a gente pode melhorar o mundo?

PEDRO – É simples, Luiz. A Tia disse que precisamos fazer coisas boas e amar a todos.

SEVERINA – É, foi sim.

ANINHA – E o que você vai dar de presente para Jesus?

PEDRO - Eu vou emprestar meus brinquedos para o Luiz, sem reclamar.

LUIZ – Ah! É uma boa!!! Vamos ser bons amigos.

ANINHA – E eu... e eu... e eu... Já sei, vou fazer a lição de casa sem preguiça e só depois é que vou brincar, sem brigar com ninguém.

JOANA – Eu vou correndo fazer as pazes com a Laura. Na verdade, estou louca de vontade de brincar com ela.

D. MARIA –Quanto a mim, vou ter mais paciência com vocês e falar com mais calma.

SEU JOÃO – Eu também quero dar um presente para Jesus. Vou parar de fumar.

D. MARIA – Muito bem! A saúde vai melhorar.

PEDRO – Eu falei para a Tia Áurea que contaria a todos os meus amigos o que é o Natal, para que eles também possam dar um presente bem legal para Jesus.

PEDRO se vira para o público e pergunta: E vocês? “Que presente vão dar para Jesus”?

***

05. Quando e onde nasceu Jesus?

Para crianças de 11e 12 anos

Todos-----------Onde e quando nasceu Jesus?

Narrador 1-----Perguntemos para Maria de Magdala: Onde e quando nasceu Jesus? E ela

nos responderá:

Magdala--------Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e

santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual, até

então jamais sonhara.

Narrador 2----- Perguntemos a Pedro: Quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos

responderá:

Pedro----------- Jesus nasceu no páteo do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela 3ª vez, no momento em que eu o havia negado. Foi neste instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Narrador 3----- Perguntemos a João – o evangelista o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:

João------------- Jesus nasceu no dia em que meu entendimento, iluminado pela sua divina graça me fez saber que Deus é amor.

Narrador 1----- Perguntemos a Thomé o discípulo incrédulo, onde e quando nasceu Jesua? E ele nos responderá:

Thomé--------- Jesus nasceu em Jerusalém, naquele dia memorável e inesquecível em que Ele nos pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: EU SOU O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.

Narrador 2-----Perguntemos a Dimas - o bom ladrão, quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:

Dimas---------- Jesus nasceu no topo do calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humana pensava aniquila-la para sempre. Naquele instante Ele me dirigiu um olhar cheio de ternura e piedade, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo e perceber as maravilhas do céu...

Narrador 3 ---- Perguntemos a Francisco de Assis, o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele responderá:

Francisco------ Ele nasceu no dia em que na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até mesmo meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte de inesgotável de amor.

Narrador 1----- Perguntemos a Paulo de Tarso: Quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:

Paulo ---------- Jesus nasceu na Estrada de damasco quando envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a sua figura nobre e serena que me perguntava: __ Saulo, Saulo porque me persegues? E na cegueira, passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: __ Senhor, o que queres que eu faça?

Narrador 2 ---- Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:

Joana ---------- Jesus nasceu no dia em que amarrada ao poste no circo de Roma, eu ouvia o povo gritar: __ Negue! Negue! E o soldado com a tocha acesa dizendo: __ Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer? Foi neste instante que sentindo o fogo subir pelo meu corpo pude com toda clareza e sinceridade dizer: __ Não me ensinou apenas isto, Jesus me ensinou também a ama-lo.

Narrador 3 ---- Perguntemos a mulher de Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus? E ela nos responderá:

Mulher -------- Jesus nasceu junto a fonte de Jacob na tarde em que pediu-me de beber e me disse: __ Mulher eu posso te dar da água que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: __ Senhor, dá-me desta água!

Narrador 1 ---- Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:

João Batista – Jesus nasceu no instante em que chegando ao rio Jordão pediu-me que o batisasse. E ante a meiguice do teu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do alto: __ Este é o meu filho amado, no qual pus a minha complacência! E compreendi que chagara o momento Dele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.

Narrador 2 ---- Perguntemos a mulher pecadora onde quando Jesus nasceu? E ela nos responderá:

Pecadora ------ Jesus nasceu na praça pública de Cafarnaum quando colocada na sua frente Ele olhava para multidão que reclamava o meu apedrejamento serenamente falou"__ Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra. Passado algum tempo, tomou as minhas mãos, levantou-me do chão e perguntou: __ Mulher, onde estão os teus juizes? Ninguém te condenou? Também eu não te condeno. Vai e não peques mais. Sai dali experimentando uma sensação nova no meu espírito que transformou a minha vida.

Narrador 3 ---- Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe do nascimento de Jesus? E ele nos responderá:

Bezerra ------- Jesus nasceu no dia em que descia as escadas da Federação Espírita Brasileira e um home se aproxima dizendo: __ Vim devolver-lhe o abraço que me destes em nome da Mãe Santíssima, porque renovei a minha fé e a confiança em Deus. Foi naquele instante que entendi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.

Narrador 1 ---- Perguntemos a Lazaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá:

Lázaro --------- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: __ Lázaro, Levanta e venha para fora. Neste momento compreendi finalmente que Ele era a Ressurreição e a vida.

Narrador 2 ---- Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:

Judas ---------- Jesus nasceu no instante que eu assistia seu julgamento e condenação e as 30 moedas que recebera em pagamento por te-lo entregue aos juizes, queimavam em minhas mãos. Ao devolve-las para os sacerdotes compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos e era verdadeiramente o Messias.

Narrador 3 ---- Perguntemos finalmente a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:

Maria ---------- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez, que senti cumprir-se a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

Narrador 1 ---- Agora pensemos um pouquinho: E para nós, quando e onde nasceu Jesus?

Narrador 2 ---- Pensemos mais um pouquinho; E se descobríssemos que ele ainda não nasceu?

Narrador 3 ---- Então, procuremos urgentemente fazer com que Ele nasça num dia destes, porque quando isto acontecer teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado Jesus.

(Enviado por Claudimeire – Participante sala Evangelize CVDEE)