terça-feira, 21 de setembro de 2010

O QUE É DEUS?

CONCEITO E ATRIBUTOS. A CRIAÇÃO DIVINA. PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS.

OBJETIVO
Conscientizar para a existência de Deus como Pai e Criador de todas as coisas, com todos os seus atributos; e para o fato de que Ele se manifesta através de suas obras.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA/MOTIVADORA (1)
Exposição de Gravuras

Objetivo: introduzir o tema da aula; e despertar o interesse pelas plantas.
Duração: 5 minutos.
Desenvolvimento:
Selecionar gravuras grandes (20 X 30 cm) de plantas de diversos tipos e flores (no máximo 6 gravuras), colando-as em papelão ou papel cartão;
Apresentar uma a uma as gravuras, estimulando comentários das crianças sobre cada figura, suas características, utilidade, etc.
Após a apresentação, deixar as gravuras expostas em mural, varal didático ou quadro de pregas.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA/MOTIVADORA (2)
Passeio Ecológico

Objetivo: introduzir o tema da aula; e despertar o interesse pelas plantas.
Duração: 10 minutos.
Desenvolvimento:
Conduzir as crianças para um passeio ecológico, onde deverão pegar folhas e galhos de diferentes plantas.
No grande círculo, analisar, um a um, o material recolhido, comentando suas características, cores, utilidades, etc.

DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO

Que é Deus?

Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. (L.E., Questão 1) - suprema - que está acima de tudo e de todos.

Atributos de Deus.

Atributos são qualidades que caracterizam um ser.
Deus é eterno: não teve começo nem terá fim.
Deus é imutável: se ele mudasse, as leis do Universo não teriam estabilidade.
Deus é imaterial: sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria.
Deus é único: não há vários deuses.

Deus é todo-poderoso: porque é único; se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele.
Deus é soberanamente justo e bom: a sabedoria providencial das leis divinas se revela em suas obras e nas menores coisas, como nas maiores. A justiça de Deus se mostra no direito que foi dado ao homem e a todos os seres de evoluírem, e na lei de causa e efeito. A reencarnação é a oportunidade de evoluir que a justiça e o amor de Deus nos proporcionam.

A Criação Divina.

Deus criou o Universo por sua vontade todo-poderosa.
O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e que não vemos - todos os seres animados e inanimados; todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.
Na Bíblia, no Gênese, está escrito: “Deus disse: que a luz seja: e a luz foi.”
Deus criou os três reinos: mineral, vegetal e animal, onde os seres evoluem gradativamente.

Onde se pode encontrar as provas da existência de Deus?

Não há efeito sem causa. (...)
Para crer em Deus, basta lançar os olhos sobre as obras da criação. (...)
O Universo existe; ele tem, pois, uma causa.
Pela obra se reconhece o artífice.
Julga-se o poder de uma inteligência pelas suas obras; nenhum ser humano não podendo criar o que produz a Natureza, a causa primeira é, pois, uma inteligência superior à Humanidade.
A idéia de Deus é inata no ser humano. Ela está presente desde os povos primitivos ao homem civilizado. Todo homem tem um sentimento intuitivo de que Deus existe.
A existência de Deus é uma realidade comprovada pela evidência dos fenômenos naturais.
A harmonia, o equilíbrio e a beleza do Universo são provas incontestáveis da existência de um Criador supremo.

"Todas as coisas têm um autor" Tia Bia/Internet (Texto adaptado)

Alguma vez vocês se perguntaram o que fez essas coisas tão belas que existem ao nosso redor? O que criou o Sol, a Lua, as plantas, os animais, o mar, as estrelas, etc...? E já encontraram a resposta para isso? Ainda não?
Quando a gente vê uma coisa muito difícil de se fazer, como um computador, logo imaginamos que quem fez foi uma pessoa muito inteligente.
Nós podemos criar muitas coisas, mas não podemos fazer o Sol, nem a Lua, nem as estrelas, nem o mar...
Nada do que está na Natureza nós podemos fazer. Até tentamos imitar a Natureza, mas as flores artificiais, aquelas que são de plástico, são muito diferentes de uma flor verdadeira, não têm o perfume, nem a maciez das pétalas aveludadas. A maçã que fazemos de plástico não nos serve de alimento. Estas são algumas coisas que tentamos imitar.
Nós não conseguimos imitar a Natureza, porque ela foi criada pela inteligência suprema, a maior de todas, foi criada por Deus.
Tudo que o homem não consegue criar é obra de DEUS.
Nós nunca poderemos ter a sabedoria do Criador...
Deus é a causa de tudo. Para crermos que Deus existe, não precisamos vê-lo.
Um exemplo: quando o Sol aparece e traz com ele a luz para iluminar os nossos dias, a Lua se esconde e nós não podemos vê-la nesse momento, mas ela continua lá, e nós sabemos disso.

Outro exemplo: Se a gente pegar dois copos d’água, um com água e açúcar, e outro com água e sal, como poderemos saber qual deles está doce e qual está salgado? Os dois estão iguais, pois a água não tem cor, e quando misturada com o açúcar ou o sal, não muda em nada. Mesmo não vendo o açúcar ou o sal, nós sabemos que eles estão lá. A única maneira de sabermos qual deles está com açúcar e qual está com sal, é sentindo o gosto da água.
Com Deus é a mesma coisa, mesmo não o vendo, sabemos que Ele existe... é só sentir.
Mas como podemos sentir Deus? Basta vocês olharem na janelinha do seu quarto... Olhem para o Céu, vocês estão vendo algum passarinho voando, ou uma borboleta, ou uma flor no jardim, ou mesmo o Sol, ou a Lua? Quem poderia criar coisas tão belas?
Será que algum homem tem uma inteligência tão sábia e criou essas coisas? Ora, já vimos que nem uma flor ele consegue fazer como a de verdade! Imagina se ele faria o Sol ou a Lua!
Se não foi o homem, tem que ter sido alguma coisa, e esta tem que ser muito sábia para criar tudo isso, com tanta beleza e tanta harmonia.
O que criou tudo isso? DEUS.

Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil (FEB) – Maternal e Jardim (livremente adaptado)

Deus é nosso Pai e Criador. Ele é chamado de Criador, porque criou tudo o que existe na Natureza e no Universo – a Terra, o Sol, a Lua, etc.
Sabemos que Deus existe observando a sua obra, sua criação – os homens, as plantas, os animais e os minerais.
A terra foi criada por Deus e serve para plantar.
É da terra que o homem tira grande parte dos seus alimentos.
As plantas fornecem os alimentos que nos dão força e saúde.
Sendo Deus o Criador de todas as coisas, também criou as plantas.
As plantas têm vida e buscam seu alimento na terra e na água.
Existem vários tipos de plantas: as que dão flores e frutos; as ornamentais; as árvores grandes; as plantas rasteiras; as que servem de alimento; as que servem para fazer chá; as que servem para fazer remédios; as que servem para fazer roupas, etc.
As flores servem para embelezar e perfumar; e existem de vários tipos e cores – girassol, rosa, margarida, orquídea, jasmim, papoula, miosótis, cravo, etc.
Elas se desenvolvem a partir de várias sementes jogadas ao solo.
As flores também dão o néctar com o qual as abelhas fazem o mel.
Os frutos servem de alimento para homens e animais.
Não devemos maltratar as plantas, porque elas foram criadas por Deus para o nosso bem.
As plantas que recebem amor e que são tratadas com carinho crescem mais bonitas.
Não devemos colher frutos verdes das plantas, e, sim, esperar que amadureçam, pois nos podem fazer mal...
Jesus, que muito amava às criancinhas, normalmente gostava de ensinar suas lições debaixo de sombras gostosas de árvores...
As árvores nos dão sombra gostosa, frutos saborosos, remédios, etc.

Os animais são seres vivos criados por Deus.
Existem vários tipos de animais: de pelos, de penas, de couro, de escamas...
Eles podem viver na terra ou nas águas. Alguns podem voar, mas outros só se arrastam.
Alguns animais são domésticos (cachorro, gato), outros são selvagens (raposa, urso, leão, tigre, onça, gorila).
Existem animais venenosos (cobra, escorpião, etc).
Os insetos também fazem parte da Criação de Deus.

Existem vários tipos de insetos, como abelhas, marimbondos, mosquitos, moscas, muriçocas, formigas, etc.
Todos têm função na Criação Divina.
Alguns insetos podem transmitir doenças, como o mosquito da dengue, o que transmite a febre amarela, etc.
Para preservar nossa saúde física, devemos manter a casa limpa e livre de insetos que podem nos transmitir doenças.
Devemos proteger os animais como a toda a obra da Criação.

Os minerais não possuem vida, como as plantas e os animais.
Os minerais são representados pelos vários tipos de pedras, rochas, pelo ouro, pela prata, pelo ferro, etc.
Cada tipo de mineral serve para um tipo de função.
Os homens utilizam as pedras para construir casas e ruas, o ferro para construir pontes, ou ouro e a prata para fazer jóias.
As pedras estão sobre a terra e dentro das águas, dos rios e dos mares.
Deus, que criou todas as coisas, também criou a água, que faz parte do reino mineral.
A água é um bem precioso e finito, por isso não devemos desperdiçá-la.
Sem a água não há vida.
A água pode ser doce ou salgada.
A água pode estar nos estado sólido (gelo), líquido ou gasoso (vapor).
A água está no lago, no rio, no riacho, na lagoa ou no mar...
Somente devemos beber a água tratada – filtrada ou fervida – porque a água contaminada pode provocar doenças, como verminoses, esquistossomose (barriga d’água), leptospirose, cólera, etc.
A água em vapor forma as nuvens, que quando estão muito carregadas/pesadas, caem em forma de chuva, que faz as plantas crescerem e ficarem bonitas.
A chuva, como tudo o que Deus criou, tem importante função na Natureza; sem ela, a vida seria muito difícil, como no Sertão.
A água também serve para gerar energia, nas hidrelétricas construídas nos grandes rios.

HISTÓRIA
O Peixinho Azul (citada por Tia Bia/Internet)
Era uma vez um lindo peixinho azul que morava num grande lago de águas azuladas. Ele tinha companheiros: o Peixinho Vermelho, o Pintadinho, o Escamas Prateadas, Barrigudinho e vários outros, também bonitos e interessantes.
Quando o Peixinho Azul e seus amiguinhos saíam a passear, os velhos moradores do lago azul ficavam contentes e tudo parecia estar em festa. É que os peixinhos eram muito divertidos! Nadavam de um lado para o outro iam e vinham agitando as barbatanas ruidosas e esquisitas, davam cambalhotas, saltos enormes e corriam um atrás do outro num engraçado brinquedo de pega-pega. E o fundo do lago tornava-se movimentado e colorido, cheio de cores vivas e brilhantes.
Certa vez, porém, um grande silêncio se fez no fundo do grande lago. As lindas águas azuladas estavam tranqüilas, tão tranqüilas que pareciam paradas. É que os moradores do lago tinham ido descansar, dormir um pouco. O silêncio permaneceu por algum tempo. Nisto, as águas começaram a movimentar-se e apareceu o Peixinho Azul... Era mesmo de esperar que fosse ele, pois gostava de nadar. E lá estava no meio do lago, nadando para cá e para lá, com suas bonitas barbatanas de cor azulada. De repente, o Peixinho Azul ficou curioso.
"Que haverá lá em cima?" pensou. "Será tão bonito como aqui?... Vou subir um pouco para dar uma espiadinha". E, assim pensando, começou a elevar-se nas mansas e azuladas águas. A princípio meio assustado, depois mais corajoso, peixinho foi subindo, até que pôs a cabeça fora d’água.
“Ui! Que susto!“- gritou todo trêmulo e mergulhando de novo. “Que terrível clarão!... Quase fico cego!“
Mas peixinho não desistiu de ver o que havia fora d’água. Várias vezes voltou à tona, até que seus olhos se acostumaram com a forte luz que se derramava sobre as águas. Olhou, então, atentamente, para tudo o que cercava o grande lago. “- Que maravilha! exclamou entusiasmado. Nunca vi coisa igual! “

É que o Peixinho Azul via o lindo Céu azul onde o Sol, como uma grande bola de fogo, esparramava seus raios por toda parte, iluminando e aquecendo tudo. O Peixinho Azul olhou depois para a praia. Viu a copa das árvores agasalhando passarinhos de penas coloridas e vistosas que saltavam de galho em galho em alegres gorjeios; viu engraçados macaquinhos fazerem as mais incríveis proezas; viu madurinhos frutos e lindas e variadas flores; viu crianças brincarem com pequeninos barcos à beira do lago; e viu um assustado coelhinho perseguido por lanudo cão, enquanto belas borboletas, voando de flor em flor, cortavam os ares com suas cores brilhantes e vivas.
“- Que lindeza! Que pena meus amiguinhos não estarem aqui!”, exclamou, de repente. E assim dizendo, agitou com rapidez as bonitas barbatanas azuladas e nadou para o fundo em busca dos amiguinhos. Os peixinhos ficaram encantados e faziam perguntas e mais perguntas, tudo querendo saber. O Peixinho Azul respondia sempre, todo importante, achando-se mesmo muito instruído.
Foi então que Barrigudinho indagou, intrigado: “- Mas afinal, quem fez tanta beleza? “
O Peixinho Azul encabulou-se. Na realidade, não sabia. Porém, como tinha o bom hábito de dizer a verdade, respondeu logo: “- Não sei... Também gostaria de saber quem fez aquelas maravilhas. “

“E por que não perguntamos ao nosso rei?”, falou Peixinho Vermelho. “Ele sabe tanto! “
“É mesmo!”, gritaram os outros. “Vamos procurá-lo”.
E os peixinhos, curiosos e barulhentos, dirigiram-se ao palácio real, uma linda gruta cheias de conchinhas de todos os tipos. O rei dos peixes apareceu logo e ouviu tudo com muita atenção. Depois falou muito sério: “- Em minhas viagens a outras águas, tenho visto e aprendido muito. Hoje sei que há seres diferentes de nós e ouvi os homens dizerem que tudo o que existe é obra de Deus, o único Criador de todas as coisas. “
“- Deus?!” exclamaram os peixinhos a uma só voz.
“- Sim, Deus!”, tornou a falar o sábio rei. “Deus é que fez as belezas que o Peixinho Azul viu, isto é, o Céu, as árvores, as flores, os frutos, os animais, as pessoas...”
“E Deus fez o nosso lago!”, exclamou o barrigudinho, todo exibido.
“Ora esta! Então Deus nos fez também!” - descobriu o Peixinho Vermelho.
“Bravos! Bravos!”, gritaram os peixinhos, entusiasmados e encantados com a nova descoberta.
E o Peixinho Azul, adiantando-se, muito compenetrado, agradeceu ao rei, em nome de todos, os bonitos ensinamentos recebidos. Depois, em graciosos movimentos, os peixinhos desfilaram ante a gruta de conchinhas e voltaram a brincar nas águas azuladas do grande lago.

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
Álbum Verde

Objetivo: fixar o tema da aula; e despertar o gosto pela pintura.
Duração: 20 minutos.
Desenvolvimento:
Com o material recolhido no passeio ecológico (ou folhas de diferentes tamanhos e tipos trazidas pelo Evangelizador), orientar a confecção de um Álbum Verde, a ser elaborado com a técnica do giz de cera deitado sobre o papel, que deve ter em baixo as folhas, para pintura de textura
Usar diferentes tons de verde e marrom;
Escolher a textura mais bonita para a condição de capa, escrevendo a data e o ciclo;
Uma vez concluída a pintura, amarrar as folhas, previamente perfuradas, com um lacinho ou cordão, de forma a fazer um livrinho.

VIVÊNCIA POÉTICA.
Com leitura, pausada, do texto de Meimei “Nosso Pai”, do livro “Pai Nosso”, pedir ao grupo que faça desenhos e pinturas sobre o conteúdo do texto.

“Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços vivos da bondade de Deus, por toda parte. Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos, que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual. Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: - “Pai Nosso”. 

2 comentários:

  1. Interessante. Eu adoro a historia do Peixinho Azul. É linda!
    Parabens pelo blog.
    Beijos

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  2. LUZ DO PRINCÍPIO – Além do Plano Carnal

    Deus é imaterial, eis a verdade imutável. E nos planos imateriais da existência onde somente o pensamento pode se tornar visível e sentir a presença de Deus como fonte suprema da Vida, compreende-se que: não há raciocínio mais sábio que esse da Gênese bíblica para elucidar a causa da vida. E no começo de todas as coisas disse Deus: haja Luz! E a Luz se fez. E outro principio de vontade providencial que demonstra que a energia criadora é movida por uma causa racional: Deus é o Pai das Luzes – apóstolo Tiago 1.17 Bíblia sagrada

    Deus sentindo o silêncio nos espaços infinitos irradia uma Luz imensurável e gera os Agentes Divinos para expansão e glória da vida, no qual Cristo e suas Potências Angélicas integram-se nessa unidade de Verbo Criador, com o Pai.

    E vendo Deus que tudo isso tinha sentido, a sua mente criadora irradia Luz que agrega forças eletromagnéticas que originam fontes de energias que formam a matéria do principio e que estruturam os corpos celestes, as dimensões extrafísicas, as constelações de astros, enfim as galáxias. Nesta causa inteligente temos a consolidação física do Universo.

    O que adiantaria o Universo sem seres para o habitarem? Funcionaria como uma casa deserta, tal qual uma obra sem utilidade.

    O Poder Mental do Criador entra em ação e irradia Luz que se divide em elementos vitais e vão formar milhares e milhares de centelhas que pulsam forças eletromagnéticas. Os elementos vitais do principio são submetidos no espaço e tempo a passar por uma série de programas existenciais para desenvolverem os níveis conscienciais da razão do Ser.

    Os elementos vitais incorporam energia condensada do plano astral e sob a ação físico-química dos corpos celestes e sofrem múltiplos nascimentos nas energias do plano material para desenvolverem por meio de provas a razão do Ser: o saber, a moral, a capacidade de sentir, do belo, do amor, da perfeição à imagem do seu Criador. Assim no espaço e tempo das energias do reino animal desenvolve-se a consciência humana.

    Após cada etapa de aprendizado no plano material o Ser desfaz-se do corpo animal pela lei natural de falecimento orgânico (morte), devolvendo ao seio da natureza os elementos químicos utilizados no plano astral onde habita. E, então a sua a consciência que é um raio de luz, adentra novas dimensões da vida em planos extrafisicos retornando para uma análise de foro íntimo diante da Luz Divina.

    Aqueles que estão perceptíveis à Luz Divina, que um dia na aurora dos tempos os gerou, abrem-se no extrafísico das dimensões astrais os canais da percepção mental, na dimensão infinita do imaterial, para novos aprendizados nos planos das energias irradiantes como consciência espiritual.

    Quando despertamos como consciência diante da Vida, desabrochamos a razão do ser sob a tutela do Cristo celeste, e percebemos os Universos visíveis e invisíveis que já estavam no tempo e espaço estruturados como obra universal do Criador.

    Assim como entendemos e afirmamos que uma obra de arte é criação de uma mente genial e que expressa na sua intimidade uma filiação com o seu autor. Na mesma relação compreendemos que todas as coisas: matéria, espírito, luz, consciência, vida, astros, enfim a Natureza... São agentes idealizados por uma Razão Superior, e os seres que integram a existência racional desses Universos são filhos da Inteligência Suprema e Criadora do Cosmos: DEUS.

    Intensivo de Difusão Espiritualidade - i d e

    http://vozqclamabr.blogspot.com/

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