sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Viver é muito mais que existir


Viver é muito mais que existir.

Não basta existir, é preciso viver. E viver é muito mais que existir.
Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso humildade.
Viver implica movimento. E não há movimento sem esforço e atrito.
A vida é dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo.
Para existir, basta estar. Para viver, é preciso ser, por inteiro. Viver implica progredir, ir adiante, avançar.
Para viver, não basta ver, ouvir, pensar e falar, pois estas são manifestações da existência. Para viver, é preciso sentir, mergulhar em si mesmo e sair.
Viver implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os próprios defeitos e limites.
Viver implica assumir a responsabilidade pelos próprios actos, transformando-os todos em gestos de amor e compaixão.
Viver implica conhecer-se, profundamente, e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando para mudar aquilo que não está bem.
Viver implica arriscar-se. E o maior risco é errar.
Viver é estar no todo, sendo tudo. Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras, e criar luz nas próprias trevas.
Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados.
Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear.
Quem vive, renasce um novo ser todos os dias.
Quem vive, tem a própria existência traçada a lápis e recria o próprio destino, minuto a minuto, com a borracha da sabedoria e do perdão.
Viver é ter na própria consciência uma única história. Para viver, não basta existir.

Autor desconhecido
(Se alguém souber, avise, por favor.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário